
A falsa enfermeira e outras pessoas envolvidas no esquema, incluindo parentes dela, foram indiciadas por estelionato e associa��o criminosa. Cl�udia tamb�m foi acusada de falsifica��o de documentos, por ter assumido a identidade de enfermeira.
O inqu�rito j� est� em poder da Justi�a mineira. Procurada pela Ag�ncia Brasil, a defesa de Cl�udia n�o se manifestou.
Investiga��es
O caso veio � tona com a divulga��o de v�deos gravados pela vizinha de uma garagem da empresa de transportes Saritur, no bairro Alto dos Cai�aras, na regi�o noroeste da capital mineira. As imagens mostram a falsa enfermeira atendendo pessoas que sa�am de uma fila de carros.
A PF apurou que as doses falsas foram negociadas por R$ 600. Na �poca, a campanha de imuniza��o contra a covid-19 estava se iniciando no pa�s, e apenas idosos e profissionais da �rea de sa�de estavam sendo vacinados.
No curso das investiga��es, frascos com soro foram recolhidos na resid�ncia de Cl�udia. Tamb�m foram apreendidos no local cart�es de vacina��o, seringas, agulhas e luvas. "Conforme apurado, a principal investigada, em momento nenhum, teve acesso � vacina de covid-19 de qualquer marca", reitera a PF.
Entre os empres�rios que demandaram as doses est�o os donos da Saritur, que chegaram a ser investigados no inqu�rito por supostamente furarem a fila da vacina��o contra a covid-19. Contudo, como se comprovou que os imunizantes eram falsos, os empres�rios passaram a ser tratados como v�timas de estelionato.