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Estado de Minas ESTELIONATO

Mulher que aplicou golpe das vacinas para crian�as lucrou R$ 36 mil

Investigada recebia o dinheiro das aplica��es de vacina, que nunca foi repassado �s cl�nicas, que por sua vez, n�o vacinaram as crian�as


16/02/2022 16:11 - atualizado 16/02/2022 16:57

Investigações são feitas em conjunto por policiais de Belo Horizonte e Contagem
Investiga��es s�o feitas em conjunto por delegados e policiais civis de Belo Horizonte e Contagem (foto: PCMG/Divulga��o)

A Pol�cia Civil investiga uma mulher, de 28 anos, suspeita de fraudar a venda de vacinas destinadas a crian�as, em Belo Horizonte e Contagem. S�o 18 v�timas at� agora, todos pais ou respons�veis por crian�as, al�m de duas cl�nicas de sa�de. Segundo estimativas dos policiais, a suspeita teria lucrado cerca de R$ 36 mil com o golpe.


As investiga��es tiveram in�cio em janeiro, quando uma das cl�nicas de sa�de fez uma den�ncia. Descobriu-se, ent�o, que a mulher estaria agindo desde novembro de 2021.

Somente em Belo Horizonte, foram identificadas 15 fam�lias v�timas e um preju�zo de R$ 30 mil. Em Contagem, tr�s fam�lias denunciaram o crime, sendo o preju�zo estimado em R$ 6 mil.


O delegado Guilherme Santos, da 1ª Delegacia de Pol�cia Civil Sul, informa que a investigada se passava por representante de cl�nicas e laborat�rios para oferecer, a pre�os atrativos com desconto de 50%, diversos tipos de vacinas infantis.


“A m�e da crian�a via ent�o uma oportunidade e dava o dinheiro pedido pela mulher. A suspeita agendava com a cl�nica, forjava o comprovante do dep�sito de pagamento e, de forma r�pida, para a cl�nica n�o perceber que o valor n�o havia entrado na conta, fazia o agendamento para a crian�a e a aplica��o da dose”, conta ele.


Em alguns casos, segundo o delegado, a pessoa teve dificuldade na aplica��o da segunda dose ou da dose de refor�o porque, depois de um tempo, a cl�nica n�o havia recebido nenhum valor como forma de pagamento.


“� importante esclarecer que, do aspecto criminal, a pol�cia tem tratado tanto a m�e quanto a cl�nica como v�timas, porque a m�e foi enganada por essa pessoa; ela fez o pagamento acreditando que estaria pagando o valor cobrado pela cl�nica, que daria direito � vacina. A cl�nica tamb�m � v�tima na medida em que aplicou a vacina sem ter recebido pelo imunizante”, explica o delegado.


Outro delegado envolvido nas investiga��es, Clayton Ricardo da Silva, da 2ª Delegacia de Pol�cia Civil de Contagem, afirma que outras pessoas podem ter sido alvo da investigada.


“A Pol�cia Civil faz o alerta para que as demais v�timas desse golpe compare�am � 1ª Delegacia de Pol�cia Sul, se forem Belo Horizonte, ou � 2ª Delegacia em Contagem, caso sejam da cidade, para fazer a den�ncia. Podem procurar as delegacias tanto representantes de cl�nicas quanto as v�timas que compraram as supostas vacinas.”


Existem, segundo o delegado Clayton, maneiras de se evitar cair nesse tipo de golpe. “A popula��o pode verificar a idoneidade dessas pessoas que est�o oferecendo as vacinas, se elas possuem algum v�nculo com os laborat�rios ou cl�nicas. As pessoas podem conferir, no momento de fazer algum tipo de pagamento ou transfer�ncia, o CNPJ do favorecido, uma vez que dificilmente uma pessoa f�sica ser� beneficiada por um servi�o prestado por uma empresa.”


A pol�cia informou que a mulher n�o foi presa e ser� ouvida nos pr�ximos dias.

 


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