
Embora a divulga��o tenha sido feita pela pasta apenas hoje, os n�meros s�o da �ltima ter�a-feira (15/2). Estes s�o os dados mais recentes do monitoramento dos casos de dengue, chikungunya e zika.
Portanto, at� 15 de fevereiro, Minas Gerais registrou 4.791 casos prov�veis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 1.289 casos foram confirmados para a doen�a.
Os casos aumentaram se comparado com o boletim de sete dias antes, divulgado em 8 de fevereiro. Naquela data, Minas tinha registrado 3.700 casos prov�veis, sendo 833 confirmados para a doen�a e n�o havia �bitos.
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Chikungunya
Em rela��o � febre chikungunya, foram registrados 317 casos prov�veis da doen�a, dos quais 30 foram confirmados. At� ent�o, n�o h� nenhum caso de �bito confirmado, ou mesmo investigado, por chikungunya em Minas.
Os n�meros tamb�m aumentaram, j� que no boletim anterior foram registrados 264 casos prov�veis da doen�a e, desse total, 22 foram confirmados.
Zika
Quanto ao v�rus zika, foram registrados nove casos prov�veis, sendo tr�s confirmados para a doen�a (dois inclu�dos na lista dentro de uma semana). Tamb�m n�o h� �bitos por zika em Minas Gerais, segundo a SES-MG.
Exames detectam
O Grupo Pardini, respons�vel por exames laboratoriais em todo pa�s, avalia que enquanto a COVID-19 est� diminuindo em Minas Gerais, novos casos de dengue est�o surgindo. A taxa de positividade de dengue em Belo Horizonte, por exemplo, na primeira semana de janeiro, era 3,8%. De 30 de janeiro a 5 de fevereiro, a taxa foi para 5%. De 6 a 12 de fevereiro, a taxa subiu para 9,1%.
“Temos monitorado o percentual de testes solicitados na nossa rede”, afirma Melissa Valentini, infectologista do Hermes Pardini. “Precisamos ficar atentos e o dever de casa � manter os criadouros dos mosquitos fora do ambiente domiciliar, ou seja, retirar todos os locais de �gua parada, para evitar criadouro do mosquito da dengue”, alertou.
A especialista lembra o ciclo trianual da doen�a e teme a escalada de casos em 2022. “Todo ver�o, o medo que n�s temos de termos novos picos de dengue acontece. O �ltimo pico maior foi em 2019 e cresce a nossa preocupa��o de que possamos ter um novo pico este ano”, disse.
Epidemia e o clima
O epidemiologista Jos� Geraldo Ribeiro, tamb�m se diz preocupado com os pr�ximos meses, principalmente devido ao clima chuvoso que o estado tem enfrentado nas �ltimas semanas.
“Realmente me preocupa pessoalmente muito a situa��o de dengue esse ano. Acho que ela pode vir um pouco mais tarde do que habitualmente ocorre em decorr�ncia do per�odo de chuva muito extenso, mas realmente acho mais preocupante essa situa��o do que propriamente a ciclicidade (picos a cada tr�s anos)”, afirma.
Ele explica que as condi��es ambientais s�o fator determinante para prolifera��o do mosquito infectado. “Tivemos uma quantidade de chuva enorme que vai deixar v�rias cole��es de �gua pequenas que o Aedes aegypti utiliza muito bem para se reproduzir. N�s temos dois anos de baixa circula��o, provavelmente em decorr�ncia de isolamento social pela COVID-19, ent�o voc� vai ter uma popula��o grande n�o-adequadamente imunizada em rela��o � dengue e com prolifera��o de vetor”, conclui.