
Segundo a pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (4/3), 23% dos habitantes da capital foram favor�veis apenas �s festas particulares; outros 18% demonstraram simpatia aos convescotes pagos, mas tamb�m � folia nas ruas. Houve 5% de absten��o.
N�o houve apoio financeiro da Prefeitura Belo Horizonte (PBH) aos blocos que tradicionalmente desfilam no per�odo momesco. O poder p�blico tamb�m n�o chegou a vetar expressamente as aglomera��es de rua. Em meio �s festas em bairros como Floresta, na Regi�o Leste, e Lagoinha, nas proximidades do Centro, houve uma profus�o de eventos privados para "compensar" a aus�ncia da folia organizada.
Para 54% dos entrevistados, a prefer�ncia dada aos eventos privados reduziu as op��es de lazer das fam�lias de menor renda. Trinta e oito por cento discordaram da percep��o - outros 8% n�o responderam � quest�o.
O Opus questionou os participantes, tamb�m, sobre o cumprimento de medidas de precau��o contra a COVID-19 em eventos privados. Na vis�o de 68%, n�o houve preocupa��o com a pandemia nas festas particulares; para 26%, no entanto, as a��es de conten��o do v�rus foram levadas em conta. Seis por cento n�o responderam.
"Mesmo sendo privado, onde teoricamente haveria controle maior, n�o existiu a percep��o de que as medidas de prote��o do coronav�rus foram suficientes", aponta Matheus Dias, diretor do instituto respons�vel pelo levantamento.
Carnaval fora de �poca � reprovado
Sessenta e um por cento dos entrevistados discordam da possibilidade de um carnaval fora de �poca em BH, quando os �ndices da pandemia estiverem em patamares satisfat�rios. A eventual micareta � apoiada por 31%. Outros 8% ainda n�o t�m opini�o a respeito do assunto.
Ontem, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou que o assunto ser� posto em pauta "com muita calma".
A pesquisa
A sondagem feita pelo Instituto Opus colheu 400 entrevistas presenciais entre os dias 2 e 3 deste m�s. As abordagens ocorreram nas nove regionais de Belo Horizonte, respeitando o n�mero de habitantes de cada localidade.
A margem de erro � de 5% para mais ou para menos; o n�vel de confian�a est� em 95%.