Mineiro faz vaquinha para ir defender Ucr�nia da invas�o russa

Assim que conseguir juntar dinheiro, um mineiro de 42 anos promete que vai ir at� a Ucr�nia, para integrar uma unidade militar formada por estrangeiros que queiram combater os russos no pa�s. F�bio J�nior de Oliveira, natural de Passos e que vive em Po�os de Caldas, ambas no Sul de Minas, busca recursos para integrar a Legi�o Internacional de Defesa Territorial da Ucr�nia, onde dar� apoio como atirador do ex�rcito ucraniano na guerra contra a R�ssia.

A ida do volunt�rio de guerra deve ser no pr�ximo fim de semana, juntamente com 20 volunt�rios brasileiros, um deles mineiro de Po�os de Caldas.

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Ex-militar, sargento formado pela Escola de Forma��o de Sargentos, F�bio ingressou no Ex�rcito em 2005 e foi para o quartel de Uuguaiana, no Rio Grande do Sul, onde foi sargento. 

Assim que viu que a Ucr�nia estava recebendo homens volunt�rios com experi�ncia, ele n�o pensou duas vezes e resolveu ir. “Entrei em contato com a Embaixada da Pol�nia e recebi um e-mail deles confirmando o meu alistamento. Eu devo ir para Crac�via, na Pol�nia, e l� tem um hotel, j� da Legi�o Ucraniana, esperando os volunt�rios”, disse. Depois, ele vai cruzar at� a Ucr�nia de caminh�o do Ex�rcito, porque o espa�o a�reo est� tomado.

Antes da pandemia, ele era fot�grafo de casamentos, mas estava trabalhando com motorista de aplicativo. “As passagens custam de R$ 4 mil a R$ 7 mil, mas n�o � s� despesas com passagem, temos que levar roupas adequadas, l� est� muito frio”, conta.

Para bancar a ida at� a Europa, ele pede ajuda por meio de uma vaquinha. 

“No nosso grupo, cada dia um se vira como pode, e o dinheiro � s� para bancar a viagem mesmo. A vaquinha � de R$ 25, quem puder doar mais ou menos tem op��o de Pix: 35 98404 2482.  “Se a guerra acabar antes da gente ir para l�, o que eu acho pouco prov�vel, o dinheiro vai para ajuda humanit�ria para as v�timas da  guerra", conta.

Ele deixa no Brasil pai, m�e, irm�, sobrinhos, tios e amigos. “J� me despedi deles, me despedi do meu padrinho de Crisma, pessoa muito importante para mim. Essa � a parte que n�o me faz desistir, mas muita vontade de voltar. S�o pessoas muito importantes para mim”, conta.

"Para ter um controle, eu tirei todo o meu dinheiro. N�o vou comprar um salgado para mim. Tudo o que entrar de doa��o vai para os volunt�rios da Ucr�nia", completa.