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Estado de Minas ENVENENAMENTO

Pai 'envenena' sobremesa e serve para filhos, que s�o internados

Pol�cia Militar foi acionada por funcion�rios da UPA Benedito, em Santa Luzia, onde um pai e tr�s crian�as foram internados com sinais de envenenamento


18/03/2022 22:53 - atualizado 19/03/2022 00:09

Fachada da UPA São Benedito
Primeiros socorros �s v�timas foram dados na UPA S�o Benedito (foto: Imagem ilustrativa - Beto Novaes/EM/D.A Press)
Duas crian�as e uma adolescente foram envenenadas pelo pr�prio pai em Santa Luzia, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, na noite desta sexta-feira (18/3). O homem de 46 anos colocou medicamentos em uma musse de maracuj� e serviu aos filhos com o objetivo de atingir a esposa - e m�e das v�timas -, com que havia brigado. Ele foi preso.

 

"Tanto ele quanto a m�e informaram que tiveram um desentendimento familiar ontem (17/3) e que essas desaven�as est�o sendo constantes. Ele, ent�o, teria colocado os rem�dios na sobremesa em virtude dessas brigas", afirma a aspirante Carolinne Leite Lima, integrante da equipe da PM respons�vel por atender o caso.

 

O homem serviu a musse com medicamentos nesta noite aos dois filhos, de 6 e 9 anos, e a uma sobrinha, de 17, que ajuda a cuidar das crian�as. Logo ap�s, os tr�s come�aram a passar mal, com n�useas, v�mito e sonol�ncia. Assim que a m�e chegou em casa, na Avenida Bras�lia, viu a situa��o e levou as crian�as e a adolescente � UPA S�o Benedito.

 

"Antes de levar as crian�as � unidade de sa�de, ela confrontou o homem sobre a possibilidade da musse estar com alguma subst�ncia. O homem, ent�o, comeu a sobremesa para, supostamente, comprovar que estava tudo ok. Por esse motivo, inclusive, n�o conseguimos apurar muitas informa��es com ele", esclarece Leite Lima.

 

Pris�o

 

Logo ap�s as tr�s v�timas darem entrada na UPA, a PM foi acionada. O homem tentou fugir, mas foi detido nas proximidades da unidade de sa�de. "Em um primeiro momento, negou, mas depois confessou. Ele colocou mais de um medicamento no alimento e foi preso por tentativa de homic�dio", afirma a policial militar. 

  

As duas crian�as e a adolescente est�o est�veis, segundo a agente de seguran�a, e n�o correm risco de morrer, mas ser�o transferidas para uma unidade de sa�de com mais estrutura. 


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