
Ap�s dois anos de pandemia da COVID-19, pela primeira vez, o M�rio Palm�rio Hospital Universit�rio (MPHU), em Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro, completou 48 horas sem nenhum paciente internado com suspeita ou confirma��o da doen�a. O marco positivo foi atingido �s 16h desta segunda-feira (21/3).
Desta forma, a partir desta ter�a-feira (22/3), a ala COVID do MPHU vai ter uma redu��o no n�mero de leitos destinados para pacientes com a doen�a. “Eram 11 leitos de UTI e 12 de enfermaria. Mas, a partir de amanh� (22/3) ser�o quatro de UTI e seis de enfermaria”, informou o hospital, por meio de nota.
“Foram mais de 1.200 pacientes internados com a doen�a durante esses dois anos”, completou a nota.
Para o infectologista do MPHU, Guilherme Henrique Machado, a principal causa desta boa not�cia � a vacina��o em massa.
"Essashoras sem paciente COVID representam um avan�o importante no combate ao v�rus, mas n�o podemos baixar a guarda.Precisamos conscientizar sobre a necessidade de vacina��o e das doses de refor�o, al�m da necessidade de evitar aglomera��es, destacando ainda o uso de m�scaras e de �lcool em gel", ressaltou.
Desde o in�cio da pandemia da COVID-19, o MPHU criou setores exclusivos para atendimento de pacientes suspeitos e/ou confirmados da doen�a.
“S�o setores isolados e restritos, por isso, para o manejo cl�nico e assistencial desses pacientes, s�o seguidos fluxos e protocolos espec�ficos, estabelecidos pela Comiss�o de Controle de Infec��o Hospitalar, baseados em normativas da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria, protocolos do Minist�rio da Sa�de e diretrizes estaduais e municipais”, assegurou o MPHU.
Segundo Iraci Neto, diretor da �rea de servi�os em sa�de do MPHU, em momentos cr�ticos o hospital j� chegou a taxas de ocupa��o e perman�ncia pr�ximos do limite. “E chegar a esse cen�rio, de manter o hospital sem pacientes COVID, por determinado per�odo, demonstra que cumprimos e estamos cumprindo com nosso papel e miss�o; e estamos vencendo juntos com a popula��o essa pandemia", comemorou.
De acordo com diretor t�cnico do MPHU, Galvani Salgado Agreli, durante os dois anos de pandemia, muitas tomadas de decis�o n�o puderam ser planejadas. “Pois n�o havia tempo para o planejamento: a reviravolta no mercado de medicamentos e insumos que n�o poderiam deixar de ser comprados; a prepara��o urgente das equipes para enfrentar uma doen�a desconhecida e altamente letal e as adapta��es de espa�os f�sicos para acolher um n�mero assustador de pessoas doentes”, citou.