
De acordo com integrantes do movimento, al�m das obras inacabadas no local e deteriora��o do espa�o, o objetivo � tamb�m protestar contra as �ltimas a��es tomadas pelo governo de Minas que fechou o setor de urg�ncia e emerg�ncia do hospital em 5 de abril e que pretende fechar o ambulat�rio de atendimento � sa�de da mulher alegando falta de profissionais para atender a popula��o.
Em conversa com o Estado de Minas, a diretora-executiva do Sind-Sa�de, Neuza Freitas, comentou os �ltimos acontecimentos na unidade hospitalar.
"Nossa luta no Hospital J�lia Kubitschek j� vem de tempos, mesmo diante de tantas dificuldades e problemas que vivenciamos culminou agora com as obras paradas h� anos de duas enfermarias somando mais de 100 leitos, quebraram todo o bloco cir�rgico, a casa da crian�a est� toda depredada, portanto est�o acabando com o hospital. No fim de mar�o chegou a informa��o de que ser� fechado o ambulat�rio de atendimento � sa�de da mulher, um espa�o imenso que atende mulheres que necessitam de pr�-natal e atendimentos gerais do Barreiro e da Regi�o Metropolitana. Esse fechamento refletir� diretamente na maternidade, no CTI neonatal", disse.
Outro ponto que causa espanto nos manifestantes � a falta de di�logo por parte do Estado.
"Eles tomam essas decis�es sem dialogar com ningu�m. Simplesmente tomam a decis�o e temos que cumprir. Infelizmente, � assim que funciona com esse governo, com essa gest�o. Estamos muito preocupados. Essa justificativa de falta de pessoal j� � bem antiga na rede Fhemig e no Julia n�o � diferente. A unidade de emerg�ncia est� trancada, o ambulat�rio ainda funciona porque os m�dicos est�o revezando, o CTI 40 leitos n�o tem 40 leitos e est� praticamente esvaziado. O governo de Minas est� fechando o hospital lentamente", ressaltou.
S�BADO DE PROTESTOS EM BH
— Estado de Minas (@em_com) April 23, 2022
BH ter� manifesta��o em defesa do Hospital J�lia Kubitschek neste s�badohttps://t.co/dcP0PVvy9n pic.twitter.com/AvNh6MD4Jd
Diante do ocorrido, os servidores pediram uma audi�ncia p�blica para debater o assunto na Assembleia Legislativa.
"Procuramos a Assembleia Legislativa, solicitamos uma aud�ncia p�blica que ser� realizada na pr�xima quinta-feira (28/4), assim como tamb�m uma visita t�cnica por parte dos deputados. A situa��o est� muito grave e n�o podemos ficar parados", concluiu.
O Estado de Minas entrou em contato com o governo de Minas e aguarda uma resposta para as quest�es abordadas.
