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Estado de Minas SUL DO ESTADO

'Eu vi a morte vindo perto de mim', diz idosa atacada por pitbull em Minas

Am�lia Maria de Jesus, de 81 anos, chegou a ficar internada, e, agora, se recupera em casa; ataque aconteceu em frente � casa dela, em Tr�s Pontas


03/05/2022 14:32 - atualizado 03/05/2022 14:51

Idosa com curativos no rosto toma sopa no hospital
Idosa atacada por pitbull ainda no hospital (foto: Arquivo Pessoal)
A idosa de 81 anos atacada por um c�o da ra�a Pitbull em Tr�s Pontas, no Sul de Minas, recebeu alta e se recupera em casa. Dona Am�lia Maria de Jesus falou com exclusividade com a TV Alterosa. O ataque aconteceu em frente � resid�ncia dela, no Bairro Aristides Vieira, em 15 de abril, e foi flagrado por c�meras de seguran�a.

Dona Am�lia contou, com difuldade, que as lembran�as do ataque n�o saem da sua mem�ria. 

“Nossa Deus, aquele dia eu vi a morte vindo perto de mim. Ainda estou muito assustada”, disse a idosa.

Ela ainda est� com ferimentos no rosto e no corpo. No dia do ataque, dona Am�lia foi socorrida pelo Samu. Ap�s quatro dias internada, segue em recupera��o em casa com ajuda da dona do animal.

“Eles vieram aqui, me deram toda aten��o. Mas eu ainda estou assim muito nervosa. Ainda n�o estou bem, com muita dor no bra�o, no corpo”, completa.

No dia do ataque, a v�tima tinha acabado de receber a cunhada, que veio de S�o Paulo, para passar o feriado de P�scoa no Sul de Minas. A mulher tinha esquecido a escova de dentes e Dona Am�lia resolveu buscar no com�rcio pr�ximo, quando tudo aconteceu. 
 
Dona Amélia falou com exclusividade com a equipe da TV Alterosa
Dona Am�lia falou com exclusividade com a equipe da TV Alterosa (foto: Reprodu��o TV Alterosa)
"Ele escapou, minha cunhada saiu gritando, para pedir ajuda, mas n�o deu tempo, ele j� tinha me atacado. Eu tentei proteger minha garganta com o bra�o." 

Helen Regina, vizinha, viu dona Am�lia ca�da. "Escutei a freada de um carro e uns gritos. Achei que era uma crian�a atropelada. Quando abri meu port�o, vi dona Am�lia sendo atacada. A�, veio o senhor com o extintor tentando soltar o c�o", contou Helen. 

Segundo a neta, Maria Eduarda, a dona do animal est� ajudando no tratamento, mas no dia do ataque a mulher n�o ajudou no socorro. A fam�lia reclama que mais de 20 dias se passaram e nenhuma justi�a foi feita. "No momento do ato, a dona do cachorro ficou parada no port�o. Ent�o, isso � omiss�o de socorro. At� agora nada foi feito. Minha av� nem foi chamada para depor", ressalta Eduarda.

No dia do ataque, o dona do animal chegou a ser levada para delegacia e o c�o foi sacrificado. 

"� uma contraven��o na omiss�o de cautela de animal perigo. A gente tem a informa��o que outras vezes esse cachorro tamb�m fugiu. � not�ria a responsabilidade da propriet�ria em n�o manter esses animais em um local adequado e seguro. Outro delito foi de les�o culposa, que independe da gravidade. A gente sabe que a senhora ficou bem machucada. Na esfera criminal, talvez n�o d� o conforto necess�rio, que a v�tima e familiares precisam de fato, por serem crimes de menor potencial ofensivo. Eu entendo que a familia deva entrar na esferal c�vel para ter o custeio de tudo que foi gasto e tamb�m ideniza��o", explica o delegado Gustavo Gomes. 


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