
Foram nove meses de trabalho e a principal inspira��o veio da obra da imagem criada por Michelangelo. O artista Ronie Ryba fez uma obra inspirada na Piet�.
“Pude executar essa obra gigantesca, que desafiou minhas capacidades f�sicas e mentais. Tudo foi feito nas mesmas dimens�es da obra original e configura a representa��o de Cristo falecido no bra�o de Maria”, conta o artista.
Em sua composi��o, a obra � extremamente complexa, pois � preciso transmitir em pedra sab�o a pr�pria carne morta. Feita em um bloco �nico, a imagem tem 1,90 de largura, 1,40 de espessura e pesa 7 toneladas.
Maria � representada maior do que a escala humana para que assim ela possa sustentar Cristo em seu colo, como se fosse a imagem de Cristo crian�a que volta ao bra�o da m�e.
“Esta � uma das imagens mais comoventes, pois � o verbo transformado em carne, o ser Divino, desfalecido nos bra�os de sua m�e resignada e dilacerada, impotente diante da luz do mundo que se desvanece, a perda e a dor de um destino de reden��o”, declara Ronie.
Mais obras
Ronie esculpiu em pedra sab�o o Cristo que est� na entrada, a Santa Rita que est� do lado direito, um busto em homenagem ao cantor Tavito, j� falecido, que tinha muita liga��o com C�ssia, e uma Santa Rita em pedra sab�o de 5 metros, que foi colocada s�bado (dia 7) no trevo de C�ssia pela MG-444.
A imagem de Santa Rita
A escultura nasceu de uma cria��o conjunta entre o artista e o idealizador do novo Santu�rio, o empres�rio Paulo Fl�vio Carvalho. Tudo foi feito para manter a iconografia da Santa. Esta foi a primeira obra executada para o novo Santu�rio.
Ela � �nica em sua postura, na sua est�tica e se percebe na sua fronte o olhar compenetrado sereno e firme, marcas na qual o realizador do complexo religioso sempre destacou.
Quem � Ronie Ryba
Ronie Ryba � fil�sofo, pedagogo e artista pl�stico. Natural de S�o Jos� dos Pinhais, situado na grande Curitiba (PR), atuou ministrando aulas de diversas artes para crian�as. Aos 27 anos come�ou a se desenvolver como um artista pl�stico. Sua caminhada come�ou a ser trilhada na “escultura”, no seio de Minas Gerais, quando foi fazer um curso de restaura��o em Ouro Preto.