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Estado de Minas SRAG

Aumentam casos de s�ndrome respirat�ria aguda grave em crian�as

A incid�ncia de interna��o � maior para as crian�as que ainda n�o podem receber a vacina de COVID-19


17/05/2022 18:18 - atualizado 17/05/2022 20:35

Na foto, Agnes Massote Takahashi Nunan, de 3 anos.
Crian�as menores de 5 anos ainda n�o podem receber a vacina da COVID-19 (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)

Crian�as entre 1 e 9 anos s�o o grupo de maior incid�ncia de interna��es por s�ndrome respirat�ria aguda grave (SRAG) em Belo Horizonte, conforme aponta boletim epidemiol�gico da Secretaria Municipal de Sa�de. O dado acende um alerta para os pais, j� que a faixa et�ria inclui crian�as menores de 5 anos, que ainda n�o podem receber a vacina da COVID-19.

A express�o SRAG designa um conjunto de sintomas, quando o paciente apresenta febre, tosse seca, dor de cabe�a, dores musculares e dificuldade para respirar, entre outros. Diversas doen�as respirat�rias podem evoluir para um quadro de s�ndrome aguda grave, como pneumonia, asma, e a pr�pria COVID-19.
 
De acordo com a Secretaria Municipal de Sa�de, entre janeiro e maio deste ano foram notificados 1.358 casos de SRAG em crian�as de at� 12 anos. Os dados s�o parciais at� esta ter�a-feira (17/5), por�m, o n�mero j� � 3,8% maior do que no ano anterior, quando foram registrados 1.308 casos. 
 
Com as temperaturas caindo, as pessoas costumam passar mais tempo em ambientes fechados e com pouca ventila��o, o que favorece a transmiss�o de doen�as respirat�rias. A Secretaria Municipal de Sa�de informou que as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) j� apresentam uma procura maior por atendimento, principalmente para quest�es respirat�rias. 
 
 
Gráfico da SRAG divulgado nesta terça-feira (17/5) no boletim epidemiológico da PBH
Gr�fico da SRAG divulgado nesta ter�a-feira (17/5) pela PBH (foto: Divulga��o/PBH)
  

 Segundo o infectologista Alexandre Sampaio Moura, da Santa Casa de BH, o aumento de viroses e resfriados podem mascarar casos de COVID-19. “N�o tem como diferenciar baseado nos sintomas. As pessoas precisam refor�ar os cuidados neste per�odo e, caso apresente sintomas, fazer o exame para confirmar se � ou n�o Covid”, afirma.

Apesar do n�mero baixo, a chegada do inverno preocupa os pais. Com a volta �s aulas, escolas t�m notado aumento nos casos de gripes e resfriados entre as crian�as. Em entrevista ao Estado de Minas, o Sindicato dos Trabalhadores em Educa��o da Rede P�blica Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede-BH) confirmou ter recebido relatos de aumento de algumas doen�as respirat�rias, por�m nada que caracterize um surto. A ocorr�ncia, segundo eles, � comum nesta �poca do ano e acontece tamb�m entre os funcion�rios.

As doen�as respirat�rias exigem aten��o redobrada no inverno. Para Moura, a perspectiva para esse per�odo n�o � boa. “N�s j� estamos acompanhando centros de sa�de lotados. O COVID passou a ser mais um desses v�rus com os quais temos que tomar cuidado no inverno. � importante seguir mantendo distanciamento, lavar as m�os e usar m�scara”, avalia. A vacina, segundo ele, � a principal forma de preven��o. “Cada um tem que fazer sua parte, e ter consci�ncia do risco que se oferece �s pessoas mais vulner�veis como crian�as e idosos”, disse.

Bem longe da meta, a cobertura vacinal contra a gripe est� em 26,9% em Belo Horizonte, conforme aponta boletim da Secretaria Municipal de Sa�de, divulgado na �ltima quarta-feira (11/5). "A vacina n�o impede a transmiss�o, mas, quanto mais pessoas vacinadas, menos interna��es n�s teremos. Isso n�o quer dizer que n�o precisa se cuidar. Ambas as vacinas, gripe e Covid, s�o fundamentais para garantir a sa�de da popula��o", complementa.


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