
As informa��es foram apresentadas, na manh� desta quinta-feira (19/5), durante uma coletiva de imprensa sobre as opera��es deflagradas pela campanha Maio Laranja, que busca conscientizar e incentivar a den�ncia de crimes de abuso e explora��o sexual, al�m de casos de agress�es f�sicas e verbais contra crian�as e adolescentes.
Ontem, al�m de divulgar as a��es do Dia Nacional de Combate ao Abuso e � Explora��o Sexual de Crian�as e Adolescente, a PCMG desencadeou, em sete locais na capital mineira, uma opera��o para prender os acusados pelo crime de abuso sexual contra menores.
Condenados por estupro de vulner�vel
O idoso detido na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, pr�ximo ao Bairro Vista Alegre, � condenado por aliciar duas meninas, de 8 e 9 anos. Na ocasi�o, o homem, que era vizinho das v�timas, as levou para tomar sorvete e, no local, tocou as partes �ntimas delas. O crime, ocorrido em 2018, foi testemunhado pela atendente do local, que acionou a pol�cia.
A PCMG afirma que os militares foram at� a sorveteria e registraram o boletim de ocorr�ncia e, em depoimento, as meninas confirmaram o abuso. O idoso foi processado, julgado e condenado � oito anos de pris�o, em regime fechado.
Outro detido � um homem 33 anos que abusou sexualmente da sobrinha, em 2019, na regi�o do Barreiro, pr�ximo ao Bairro S�o Francisco. De acordo com a pol�cia, o suspeito levou a crian�a at� a resid�ncia dele, onde permaneceram por alguns minutos. A a��o levantou suspeitas na m�e da v�tima que, ao question�-la, descobriu que homem a obrigou a praticar sexo oral nele.
Ap�s a den�ncia, o individuo foi julgado e condenado a oito anos de pris�o pela pr�tica de estrupo de vulner�vel.
O terceiro preso � um jovem, de 22 anos, que mantinha rela��es sexuais, em 2019, com uma adolescente de 16 anos. Conforme a PCMG, o homem sabia que a v�tima era menor e a amea�ava para que as rela��es continuassem. A menina compareceu � delegacia, com sua represente legal, denunciando os fatos.
O rapaz, que, inicialmente, recebeu mandado de pris�o preventiva, negou o crime, mas, durante as investiga��es, os policiais confirmaram as suspeitas. Ele foi julgado e condenado a seis anos e nove meses de reclus�o.
A PCMG informou que os julgamentos dos tr�s condenados presos nessa quarta-feira ocorreram entre de abril e maio deste ano.
Pris�o preventiva
O quarto preso nessa quarta-feira (18/5) � um homem de 39 anos, pai de uma menina de 13, acusado de abusar sexualmente dela, em 2020, na Regi�o Leste da capital mineira. Segundo os investigadores, a v�tima teria relatado o ocorrido � sua irm�, que acionou � pol�cia. O homem, que amea�ava a filha, caso fosse denunciado, recebeu mandado de pris�o preventiva.
Foragidos
Durante a coletiva, a pol�cia tamb�m apresentou outro caso investigado. Um homem, de 29 anos, � acusado de abusar sexualmente da enteada, de 7. A PCMG n�o quis informar o local do ocorrido para proteger a v�tima. O caso foi levado � delegacia pela m�e da menina, e foi expedido um mandado de pris�o preventiva. Por�m, o homem n�o se encontra em Belo Horizonte e a PCMG est� fazendo as buscas para cumprir a ordem. Na coletiva, os delegados n�o apresentaram as a��es que envolveram os outros dois foragidos.
Agress�o corporal e maus-tratos
A Pol�cia Civil tamb�m apresentou durante a coletiva um caso de busca e apreens�o, no Bairro S�o Francisco, Regi�o do Barreiro. Um homem, de 39 anos, � acusado de agredir fisicamente os enteados, de 12 e 14, de forma coerciva, o que configura a pr�tica de espancamento. O indiv�duo tamb�m amea�ava as v�timas com armas, caso elas o denunciassem.
Um vizinho, tendo conhecimento, avisou ao pai dos adolescentes, que relatou a situa��o � pol�cia. Em depoimento, o homem alegou que estava se defendendo dos jovens em uma luta corporal, o que, segundo a PCMG, n�o convenceu, j� que as v�timas eram adolescentes e o suspeito, adulto. Na resid�ncia, foi apreendido armamento. A pol�cia afirmou que o autor tinha autoriza��o e, por isso, as armas eram legais. O fato ocorreu em mar�o deste ano.
A m�e dos dois adolescentes tinha conhecimento, mas n�o procurou os militares e, no dia da agress�o, n�o preservou a seguran�a das v�timas, que tiveram que buscar abrigo na casa do vizinho. A PCMG informou que, mesmo assim, a mulher n�o ser� indiciada, pois, n�o atuou no crime, que se trata de les�o corporal e maus tratos.
Os adolescentes apresentavam hematomas, ligados a socos e chutes dados pelo padastro. Foi emitido, em urg�ncia, uma medida protetiva, e os jovens, atualmente, est�o com o pai deles.
