
A Pol�cia Civil confirmou nesta quinta-feira (19/5) que instaurou um inqu�rito para apurar o desaparecimento de uma encomenda com doces bem-casados para um casamento no �ltimo fim de semana, em Confins. Conforme a PC, o caso, em tese, caracterizado como apropria��o ind�bita, pode gerar uma pena de 1 a 4 anos de pris�o e multa ao culpado.
O casamento em um hotel fazenda em Confins, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, estava com quase tudo preparado, mas faltava a entrega dos doces bem-casados. A encomenda foi solicitada para ser entregue pelo aplicativo Uber Flash, mas o motorista n�o apareceu. Quando foi contatado pela solicitante da encomenda, alegou que foi orientado pela empresa a descartar os doces em um terreno baldio.
Em um dos �udios encaminhados, o motorista da Uber disse que seguiu orienta��o recebida pela empresa. "Resolve com a Uber, n�o � comigo, n�o. Fui no endere�o certo, assim que cheguei no local, liguei para voc�s, mandei mensagem. Reportei para a Uber, o pr�prio aplicativo mandou descartar a mercadoria. Eu estava a trabalho e n�o podia rodar com aquilo dentro do carro. E, outra coisa, ficou dentro do porta-malas e estragou", alegou.
O casamento ocorreu normalmente, mas sem os doces. A solicitante entrou em contato com a Uber e recebeu a informa��o de que teria o valor da corrida estornado, mas n�o a mercadoria.
Em nota, a Uber se colocou � disposi��o das autoridades e "ressaltou que n�o � permitido enviar itens de valor ou cujo transporte seja proibido por lei, ou pelas regras da categoria. Itens essenciais e/ou com valor superior a R$ 500 n�o podem ser transportados, de acordo com os termos de uso da modalidade de servi�o. Antes de cada solicita��o, as regras do Uber Flash s�o exibidas no aplicativo para que o usu�rio possa verificar e concordar antes de seguir com o pedido".