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Estado de Minas VIOL�NCIA

Homem tem surto, ataca policial com faca e acaba morto a tiros

Policial foi atingida no bra�o direito. Caso ocorreu em Montes Claros, no mesmo quarteir�o onde, h� 20 anos, houve crime de grande repercuss�o


11/06/2022 15:48 - atualizado 11/06/2022 17:14

Ambulância do Samu
Samu foi chamado para atender homem em surto e acabou prestando atendimento ap�s tiros (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.)

Um homem de 34 anos, em um surto psic�tico, atacou uma sargento da Pol�cia Militar (PM) com uma faca e acabou sendo morto a tiros por um cabo da PM, na  manh� deste s�bado (11/6) em Montes Claros, no Norte de  Minas. Conforme o comandante do 10º Batalh�o da Pol�cia  Militar (BPM) de Montes Claros, tenente-coronel Luciano Magalh�es Chaves, o policial agiu em leg�tima defesa “para proteger a si pr�prio e a vida de terceiros”.


Foi instaurado procedimento administrativo para apurar as circunst�ncias dos fatos, que ocorreram na Rua Dom Pedro II, no Centro da cidade. 

 

 

A sargento atacada sofreu um corte profundo no bra�o direito e foi encaminhada para pronto-socorro da Santa Casa de Montes Claros, onde ser� submetida a procedimento cir�rgico.

 

Surto causou agress�es

 

De acordo com o tenente coronel Luciano Chaves, o homem – que j� tinha transtornos mentais –  apresentou um surto psic�tico e ficou agressivo. A fam�lia chamou uma equipe do Servi�o de Atendimento de Urg�ncia e Emerg�ncia (Samu) para levar o paciente para o atendimento ambulatorial. A equipe do Samu acionou a Pol�cia Militar para dar seguran�a aos socorristas.

 

Quando os militares chegaram ao endere�o, relata o comandante do 10º BPM, o homem foi at� a cozinha da resid�ncia e apanhou uma faca. Conforme o tenente-coronel, ao perceberem que o homem estava agressivo e armado com a faca, os policiais tentaram impedir que ele sa�sse da moradia, segurando a ma�aneta da porta de entrada da casa pelo lado de fora.

 

Por�m, informa o oficial, a ma�aneta se soltou. Em seguida, o homem saiu e atingiu a sargento com uma facada no bra�o direito, na sa�da da casa para a rua.  Na sequ�ncia, relata o comandante do 10º Batalh�o da PM, o homem partiu em dire��o a outros policiais e aos funcion�rios do Samu.

 

O tenente-coronel Luciano Chaves disse que um dos militares atirou em dire��o ao indiv�duo, mas n�o conseguiu det�-lo. Por isso, o policial fez  mais dois disparos. O homem foi atingido no abd�men. Ele  chegou a ser atendido pela pr�pria equipe do Samu e morreu no local.

 

Por meio de nota, o Samu informou que foi acionado para atender a um "paciente com agita��o psicomotora". Destacou que, “como � de praxe”, a Pol�cia Militar foi acionada  para prestar apoio � ocorr�ncia,” j� que em atendimentos psiqui�tricos o protocolo exige a presen�a da PM para resguardar a equipe de socorristas, caso seja necess�ria a conten��o do paciente."

 

Ainda na nota, o Samu destaca que prestou atendimento � policial ferida e ao homem baleado.

 

Quarteir�o teve crime de repercuss�o nacional 

 

Numa triste coincid�ncia, o caso do homem que teve um surto psic�tico e acabou morto depois de atacar uma policial ocorreu no mesmo quarteir�o da Rua Dom Pedro II onde h� 20 anos, o radialista Rosalvo Bastos, de 26 anos, e a noiva dele, Daniela Oliveira, de 22, foram mortos a tiros e a facadas, um crime de mando que teve grande repercuss�o.

 

Outra coincid�ncia foi que a morte do casal tamb�m ocorreu em um s�bado, no dia 4 de maio de 2002.

 

O casal foi morto por vingan�a. Como principal mandante foi apontado um empres�rio, que morreu em 2010, sem chegar a ser preso, e teria contado com a ajuda do filho dele. O motivo da suposta vingan�a seria o fato de que um filho do empres�rio morreu em um motel em Montes Claros, em companhia da ent�o universit�ria Adriana Costa Oliveira, irm� de Daniela Oliveira.

 

Laudos da necropsia apontaram que o rapaz cometeu suic�dio. No entanto, as investiga��o da policia revelaram que a fam�lia dele teria conclu�do que foi Adriana que matou o jovem e decidiu se vingar, encomendando as mortes de Daniela e do noivo dela. O crime foi cometido por matadores de aluguel, contratos no interior da Bahia.

 

 


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