
De acordo com a secret�ria, o aumento no n�mero de casos de doen�as respirat�rias registrado nas �ltimas semanas motiva o decreto. Cl�udia avalia que a medida busca evitar novos casos n�o apenas de COVID, mas de outras viroses.
Inicialmente, as m�scaras ser�o obrigat�rias em todos os locais fechados at� 31 de julho, quando se espera um cen�rio mais controlado da transmiss�o do v�rus.
A decis�o foi tomada ap�s uma reuni�o do comando da Sa�de com o prefeito da capital, Fuad Noman (PSD), nesta manh�. A desobriga��o completa das m�scras na capital foi anunciada em 28 de abril, valendo por pouco mais de um m�s.
Conforme noticiado pelo Estado de Minas na �ltima semana, o aumento nos atendimentos, especialmente de pediatria, preocupa as autoridades de BH e � apontado como motiva��o crucial no retorno das m�scaras.
"Estamos tendo um aumento no n�mero de novos casos por 100 mil habitantes. Apesar desse aumento, n�o estamos tendo aumento no n�mero dos �bitos e nem casos graves que necessitam de interna��o. Esse aumento, juntamente com a incid�ncia de doen�as respirat�rias, principalmente em crian�as que acontece nessa �poca e seria de se esperar, leva a uma dificuldade de dar assist�ncia ambulatorial. Com isso, a partir do momento que obrigamos o uso da m�scara, n�s vamos n�o s� diminuir a transmiss�o do (corona)v�rus como tamb�m a transmiss�o de outras viroses, principalmente nas crian�as e nos pacientes acima de 60 anos", avalia a secret�ria.
Vacina��o infantil
Continuando a falar sobre a preocupa��o com o aumento da incid�ncia de doen�as respirat�rias em crian�as, a secret�ria citou o desempenho abaixo do esperado da vacina��o infantil contra a COVID. De acordo com o �ltimo boletim da prefeitura, divulgado em 10 de junho, apenas 57% do p�blico entre 5 e 11 anos recebeu a segunda dose do imunizante na capital.
“Com certeza n�o s�o as crian�as que falam: 'eu n�o quero tomar a segunda dose’. S�o os pais e respons�veis que muitas vezes n�o levam seus filhos. Uma dessas quest�es est� relacionada com a possibilidade de efeitos colaterais, complica��es, ´e uma vacina nova, n�o temos d�vida, mas que todos os estudos feitos at� hoje n�o mostram uma complica��o que impe�a a aplica��o dessa segunda dose”, disse.
Cl�udia Navarro completou dizendo que a chance de complica��o gerada pela vacina � muito menor que os benef�cios que a prote��o contra a COVID pode trazer tanto para a crian�a quanto para a popula��o em geral.