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Estado de Minas PANDEMIA

PBH volta a exigir uso de m�scara em �reas fechadas

Prote��o facial � obrigat�ria at� 31 de julho para conter viroses. Escolas est�o liberadas para impor regra tamb�m em locais abertos


14/06/2022 09:03 - atualizado 14/06/2022 17:23

 livraria Scriptum
A livraria Scriptum se antecipou ao an�ncio da medida, e j� exibia cartazes determinando a obrigatoriedade da prote��o ainda ontem (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)


As m�scaras voltaram a ser obrigat�rias em locais fechados de Belo Horizonte. Em entrevista coletiva ontem, a secret�ria municipal de Sa�de, Cl�udia Navarro, anunciou a medida, que entra em vigor a partir de hoje. De acordo com a secret�ria, o aumento no n�mero de casos de doen�as respirat�rias registrado nas �ltimas semanas motivou o decreto. Cl�udia avalia que a medida ajuda a evitar novos casos n�o apenas de COVID-19, mas tamb�m de outras viroses.

Inicialmente, as m�scaras ser�o obrigat�rias em todos os locais fechados at� 31 de julho, quando se espera um cen�rio mais controlado da transmiss�o do v�rus. A decis�o foi tomada ap�s uma reuni�o do comando da Sa�de com o prefeito da capital, Fuad Noman (PSD), na manh� de ontem.

Conforme noticiado pelo Estado de Minas na �ltima semana, o aumento nos atendimentos, especialmente de pediatria, preocupa as autoridades de BH e � apontado como motiva��o crucial no retorno das m�scaras.

“Estamos tendo um aumento no n�mero de novos casos (de COVID) por 100 mil habitantes. Apesar disso, n�o h� eleva��o no n�mero dos �bitos nem de casos graves, que necessitam de interna��o. Esse aumento, juntamente com a maior incid�ncia de outras doen�as respirat�rias, principalmente em crian�as, que acontece nesta �poca – e seria de se esperar – leva a uma dificuldade de dar assist�ncia ambulatorial. Com isso, a partir do momento em que obrigamos o uso da m�scara, vamos n�o s� diminuir a transmiss�o do (corona)v�rus como tamb�m de outras viroses, principalmente nas crian�as e nos pacientes acima de 60 anos”, avalia a secret�ria.
 

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ESCOLAS

 No que se refere ao ambiente escolar, o decreto estabelece uso de m�scara obrigat�rio apenas dentro das salas de aula e demais locais fechados. A exig�ncia do equipamento tamb�m nas depend�ncias ao ar livre dever� ser decidida individualmente pela dire��o de cada institui��o.

A entrevista coletiva de ontem foi a segunda concedida pela secret�ria de Sa�de em quatro dias. Na sexta-feira, Cl�udia Navarro convocou a imprensa para anunciar um refor�o no atendimento pedi�trico na rede p�blica da capital. Na ocasi�o, ela comentou sobre o poss�vel retorno da obrigatoriedade das m�scaras, mas a avalia��o era outra: “Entendemos que isso n�o � necess�rio no momento”.

O m�s de maio, primeiro em que o uso de m�scara foi amplamente flexibilizado em BH, tornando-se facultativo na maioria dos espa�os, apresentou um n�mero de novos casos confirmados de COVID em crescimento cont�nuo. Entre os dias 17 e 24, a capital computou 888 novos casos. J� entre os dias 24 e 31, o n�mero chegou a 3.478. J� na �ltima semana do m�s, foram 4.663 novos resultados positivos para coronav�rus, de acordo com o boletim da prefeitura.

A not�cia do uso obrigat�rio de m�scaras parece ter sido bem aceita. A reportagem do Estado de Minas constatou a presen�a de aviso nesse sentido colocado ainda ontem na porta da livraria Scriptum, na Savassi.

VACINA��O INFANTIL 

Continuando a falar sobre a preocupa��o com o aumento da incid�ncia de doen�as respirat�rias em crian�as, a secret�ria citou o desempenho abaixo do esperado da vacina��o infantil contra a COVID. De acordo com o �ltimo boletim da prefeitura, divulgado em 10 de junho, apenas 57% do p�blico entre 5 e 11 anos recebeu a segunda dose do imunizante na capital.

“Com certeza n�o s�o as crian�as que falam: 'Eu n�o quero tomar a segunda dose’. S�o os pais e respons�veis que n�o levam seus filhos. Uma dessas quest�es est� relacionada ao temor de efeitos colaterais, complica��es”, comentou. E ressaltou: “� uma vacina nova, n�o temos d�vida, mas que todos os estudos feitos at� hoje n�o mostram uma complica��o que impe�a a aplica��o dessa segunda dose”, disse, enfatizando que a chance de complica��o gerada pela vacina � muito menor que os benef�cios que a prote��o contra a COVID pode trazer tanto para a crian�a quanto para a popula��o em geral.

DIVULGA��O DE DADOS 

A redu��o das informa��es sobre a pandemia divulgadas pela PBH nos boletins epidemiol�gicos tamb�m foi tema da entrevista. A vers�o mais enxuta e a mudan�a na periodicidade do documento divulgado a partir de abril t�m sido alvos de reclama��es de profissionais e entidades da sa�de da capital. Um Comit� Popular de Enfrentamento � COVID foi formado no in�cio de junho contando com os infectologistas que trabalharamcom a prefeitura nos dois primeiros anos da pandemia em sua forma��o.

O documento, que era di�rio, passou a ter duas edi��es semanais e n�o apresenta mais a taxa de transmiss�o do coronav�rus e a ocupa��o de leitos de enfermaria e UTI por pacientes com COVID. “A taxa de transmissibilidade, que era utilizada no per�odo da crise maior, digamos assim, da maior gravidade antes da vacina, se relacionava com o n�mero de pacientes internados e atualmente temos um �ndice de interna��o muito baixo. Ent�o, se divulgarmos essa taxa de transmiss�o, estaremos dando uma ideia errada ao ser comparado com uma informa��o de um ou dois anos atr�s. O que tem que ser colocado � que esse dado hoje n�o � um dado que teria tanta confiabilidade. Hoje temos uma grande parte da popula��o que n�o � internada (ao contrair o v�rus) , ent�o n�o d� para se basear nesse dado. Essa � uma quest�o epidemiol�gica e cient�fica”, disse Navarro.

A secret�ria, no entanto, n�o falou sobre a divulga��o do n�mero de interna��es. Ela encerrou a entrevista pedindo aos jornalistas para se basearem nos dados oficiais divulgados pela prefeitura. “Muitas vezes, quando ouvimos que existiu 250% de aumento de atendimento em um centro de sa�de � um dado que algum profissional falou, uma quest�o que ocorreu naquele dia”, ponderou.

Na quinta-feira, o Sindicato dos Servidores P�blicos Municipais (Sindibel) divulgou dados que apontavam que, entre 30 de maio e 3 de junho, os atendimentos a casos de s�ndrome gripal e COVID-19 aumentaram 286,8% nos centros de sa�de e unidades de pronto-atendimento (UPA) de Belo Horizonte.

Para Bruno Pedralva, coordenador de comunica��o do Sindibel, a secretaria tem mais ferramentas para medir com precis�o a situa��o da pandemia na cidade, mas precisa divulgar os n�meros aferidos. “O esfor�o que o sindicato fez foi de levantar um dado a partir de uma pesquisa entre trabalhadores, dados que a secretaria tem. � �bvio que a secretaria tem muito mais ferramentas e a capacidade de divulgar isso para a popula��o. Trata-se de uma medida de transpar�ncia da gest�o p�blica. Nosso pedido � que sejam divulgadas essas informa��es para que a popula��o tenha uma real dimens�o da pandemia na cidade”, disse o m�dico.

Cláudia Navarro, secretária municipal de Saúde de BH
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

"A partir do momento em que obrigamos o uso da m�scara, vamos n�o s� diminuir a transmiss�o do (corona)v�rus como tamb�m de outras viroses, principalmente nas crian�as e nos pacientes acima de 60 anos"

Cl�udia Navarro, secret�ria municipal de Sa�de de BH



Outras cidades da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte adotam a medida

Os mais de 7,5 mil casos de COVID-19 confirmados em duas semanas em Belo Horizonte foram o gatilho para que a secret�ria municipal de Sa�de, Cl�udia Navarro, anunciasse ontem que o uso de m�scaras em locais fechados na capital do estado ser� obrigat�rio. E ao menos oito cidades da Grande BH j� estavam em sinal de alerta, com obrigatoriedade ou recomenda��o ao uso em curso.

Na regi�o metropolitana, Confins j� prev� a obrigatoriedade do uso da m�scara em ambientes fechados desde 31 de maio. J� as cidades de Itaguara, Raposos e Sarzedo "recomendam" � popula��o o uso da prote��o facial em locais fechados. Os cidad�os de Jaboticatubas est�o obrigados a utilizar m�scaras desde 3 de junho.

Em Betim, tamb�m no in�cio deste m�s, a prote��o individual passou a ser obrigat�ria em escolas, farm�cias, drogarias, unidades de sa�de e transporte p�blico.
 
J� em Esmeraldas, conforme decreto publicado em 6 de junho, a m�scara � obrigat�ria dentro do transporte escolar e nas depend�ncias das institui��es de ensino infantil, fundamental, m�dio e superior – tanto na rede p�blica quanto na privada.

Enquanto isso...  ...M�dia m�vel em alta em MG

Mais 13.099 pessoas testaram positivo para a COVID-19 em Minas Gerais entre sexta e  ontem, de acordo com a Secretaria de Estado de Sa�de (SES). No mesmo per�odo, foram registradas 18 mortes em decorr�ncia da doen�a. Nos 13 primeiros dias de junho, o total de novos casos da doen�a chegou a 75.983, n�mero 30% maior que o registrado em todo o m�s de maio, quando 58.366 infec��es foram confirmadas.  A m�dia m�vel de casos di�rios est� em 6.456, em curva ascendente no painel de monitoramento da SES-MG. Desde o in�cio da pandemia, em mar�o de 2020, foram confirmados 3.491.674 casos da doen�a no estado, 61.737 dos quais resultaram em morte.


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