
Farm�cias e cl�nicas da redee privada de Belo Horizonte come�aram a vender vacinas contra COVID-19, mesmo com o Sistema �nico de Sa�de oferecendo o imunizante para a popula��o.
De acordo com a Associa��o Brasileira de Cl�nicas de Vacinas (ABCVAC), a vacina comercializada pelas institui��es privadas � a AstraZeneca, a mesma fornecida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Na rede privada, o imunizante � importado diretamente do fabricante. At� o momento, segundo a ABCVAC, n�o h� outras empresas com o intuito de disponibilizar a vacina para cl�nicas e farm�cias.
A vacina��o na rede privada tem o intuito de contribuir na aplica��o das doses de refor�o. Contudo, n�o � qualquer cidad�o que pode comprar e receber o imunizante.
Para a 4ª dose, pacientes de 18 a 60 anos ineleg�veis nas orienta��es do Programa Nacional de Imuniza��es (PNI) devem aguardar orienta��o m�dica para refor�o.
Tamb�m ficam sob responsabilidade das cl�nicas a checagem das doses que o paciente tomou e a transmiss�o das devidas orienta��es.
A ABCVAC refor�a que � necess�rio um processo de espera para receber o imunizante. "Cada paciente deve entrar em contato com sua cl�nica de confian�a, se informar e fazer agendamento conforme a disponibilidade de doses, pois os frascos ap�s abertos tem 48 horas de validade, dessa forma, deve haver um planejamento para n�o haver desperd�cio".
Apesar da comercializa��o, todas as doses aplicadas na rede privada tamb�m ser�o registradas no programa de informa��es do Governo Federal, o ConecteSUS, como j� acontece com as outras vacinas.
Para a associa��o, com o avan�o no cen�rio epidemiol�gico, quando houver o controle total da pandemia, a vacina contra a COVID-19 deve se tornar de rotina, como a da gripe.
"Acreditamos que em algum momento haver� um estreitamento da faixa et�ria e grupos vacinados pelo PNI, e assim as cl�nicas atuar�o como complemento e para aqueles n�o eleg�veis, como j� acontece na vacina de gripe", diz a associa��o.
"Acreditamos que em algum momento haver� um estreitamento da faixa et�ria e grupos vacinados pelo PNI, e assim as cl�nicas atuar�o como complemento e para aqueles n�o eleg�veis, como j� acontece na vacina de gripe", diz a associa��o.
Vendas em Belo Horizonte
Na capital mineira, a rede Drogarias Pacheco � uma das comerciantes do imunizante. Na farm�cia, os clientes interessados devem apresentar prescri��o m�dica, RG e comprovantes das doses anteriores.
A comercializa��o tem o intuito de garantir a aplica��o das doses de refor�o para a popula��o na faixa et�ria de 18 a 49 anos. A rede Pacheco estabelece o intervalo m�nimo de quatro meses, e os farmac�uticos da companhia avaliar�o o hist�rico vacinal para comprova��o do espa�o necess�rio entre as doses.
Al�m disso, a c�pia da prescri��o fica retida na farm�cia e o paciente dever� assinar um termo de consentimento para seguran�a, monitoramento e registro em conformidade com as diretrizes das autoridades sanit�rias brasileiras.
A vacina contra a COVID-19 est� dispon�vel na loja f�sica da Drogarias Pacheco, na Avenida Professor Alfredo Balena, nº 125 - 141, no bairro Santa Efig�nia, em Belo Horizonte. O agendamento pode ser feito por meio do WhatsApp da unidade. O valor � de R$ 229,90 por dose do imunizante da AstraZeneca.
O Estado de Minas tentou contato com a Associa��o Brasileira de Redes de Farm�cias e Drogarias (Abrafarma) para o levantamento sobre os estabelecimentos de BH que est�o vendendo a vacina, mas at� o momento desta publica��o n�o obteve resposta.
O Estado de Minas tentou contato com a Associa��o Brasileira de Redes de Farm�cias e Drogarias (Abrafarma) para o levantamento sobre os estabelecimentos de BH que est�o vendendo a vacina, mas at� o momento desta publica��o n�o obteve resposta.
Em BH, uma cl�nica que atua no setor de imuniza��o j� oferece a vacina contra a COVID-19. No entanto, a ABCVAC preferiu n�o informar o nome da empresa.
P�blico-alvo
De acordo com a Associa��o Brasileira de Cl�nicas de Vacinas, ainda n�o h� dados sobre o p�blico interessado na vacina contra o COVID-19 na rede privada. Historicamente, quem mais procura pelo setor privado s�o as classes A e B, atingindo 14,4% da popula��o.
"A busca pelas cl�nicas privadas se d� em fun��o de atendimento diferenciado; vacinas que n�o s�o encontradas na rede p�blica; comodidade, e atendimento domiciliar", destaca a ABCVAC.
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*Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Rafael Arruda
*Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Rafael Arruda