
O hospital informou, em nota, que antibi�ticos, soros, quimioter�picos, analg�sicos e a vacina BCG tamb�m est�o com estoque escasso ou sendo vendidos a pre�os acima do comum.
Por conta disso, a Santa Casa est� tentando racionalizar os insumos, sem prejudicar o atendimento m�dico aos pacientes.
“Como nosso consumo � muito alto, temos tentado realizar empr�stimos com outros hospitais. No caso dos antibi�ticos e analg�sicos, substitu�mos por medicamentos que temos em nosso estoque, avaliando caso a caso para que os tratamentos n�o sejam impactados. Tamb�m acionamos o poder p�blico, na tentativa de buscar um suporte nesse momento”, pontuou Priscila Bonisson, superintendente de Suporte � Sa�de da Santa Casa de BH.
'Desabastecimento mais agudo'
O superintendente da Federa��o das Santas Casas e Hospitais Filantr�picos de Minas Gerais (Federassantas) enfatizou que o desabastecimento "tem se tornado mais agudo neste m�s".
"A situa��o gera um impacto direto na assist�ncia aos pacientes, podendo haver a impossibilidade de realiza��o de procedimentos. A outra repercuss�o extremamente grave � o sobrepre�o, tendo em vista o hist�rico de subfinanciamento das institui��es filantr�picas e a aus�ncia da compensa��o de valores para fazer frente ao aumento desenfreado. A quest�o do sobrepre�o � muito s�ria, pois nossos hospitais destinam 75% dos atendimentos ao SUS, e n�o existe recurso financeiro adicional", disse.
"O contraste tem apresentado uma falta a n�vel mundial, j� o soro, outro item que tem tido uma quebra de fornecimento, se d� pela falta de pol�mero para a confec��o das embalagens", completou.
Outros hospitais
A falta de insumos hospitalares tem impactado outros hospitais de Minas Gerais. Nos Centros de Sa�de de Belo Horizonte, o abastecimento de medicamentos e insumos est� em 95,2%.
O Hospital da Baleia informou ontem (22/6) que est� com fornecimento restrito de soro fisiol�gico, contraste e sorbitol. Segundo Cynthia Lloyd, assessora da Superintend�ncia T�cnica do Hospital da Baleia, o problema est� ligado � falta de oferta por parte dos fornecedores.
N�o � o caso de outras institui��es. A Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informou que n�o h� desabastecimento de medicamentos e insumos em suas unidades assistenciais. A entidade representa diversos hospitais, entre eles o Hospital Jo�o XXIII, Hospital Infantil Jo�o Paulo II, Hospital Maria Am�lia Lins e o Hospital Alberto Cavalcanti.
O Hospital das Cl�nicas, da UFMG, tamb�m relatou que “n�o registra nenhum impacto na assist�ncia aos pacientes por falta de insumos”.
* Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Thiago Prata