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Estado de Minas JUIZ DE FORA

Mulher vai se vacinar contra a gripe, mas recebe quinta dose para COVID-19

Moradora de Juiz de Fora havia recebido a quarta dose contra COVID-19 h� 15 dias e se mostrou 'indignada e assustada' ap�s ser imunizada pela quinta vez


30/06/2022 15:51 - atualizado 30/06/2022 16:17

Cartão de vacinação
Cart�o de vacina da paciente confirma que ela tomou a quinta dose contra COVID-19 (foto: Jeanette de Souza/Arquivo pessoal)
Uma moradora de Juiz de Fora que foi a uma Unidade B�sica de Sa�de (UBS) se imunizar contra gripe recebeu, por engano, a quinta dose da vacina contra COVID-19, nessa quarta-feira (29/6). Jeannette Ragazzi de Souza, de 59 anos e pr�-diab�tica, denunciou o ocorrido.

"Foi um erro imperdo�vel da aplicadora. Eu recebi a quarta dose h� 15 dias. E ontem (quarta-feira), a quinta. Estou indignada e bastante assustada", relatou ela.

"Fiquei desesperada e n�o tomei a da gripe, mas consta no cart�o. Exigi que marcassem a quinta dose no documento. Fica o alerta para a popula��o", disse.

Preocupa��o


Ela relatou ainda sentir dores no corpo ap�s a aplica��o. Por ter recebido uma dose a mais, n�o se sente segura. "Minha preocupa��o � o que pode causar para minha sa�de. A prefeitura de Juiz de Fora disse que n�o corro riscos, mas essa resposta n�o me tranquilizou.  A pr�pria Janssen n�o se posicionou nesse sentido", concluiu. 

Em nota, a Prefeitura informou que o supervisor da UBS tomou todas as provid�ncias necess�rias "informando a usu�ria logo ap�s o fato ocorrido". N�o h� nenhum risco de sa�de para a usu�ria que recebeu o imunizante", escreveu.

Sobre o caso, o m�dico infectologista Marcus Moura comentou que, na maioria das vezes, n�o h� problemas com a aplica��o de vacinas, por�m, que � importante ficar atento ao per�odo entre as doses. "Se ela tomou em um curto per�odo de tempo pode ter efeitos da pr�pria vacina��o, mas na maioria das vezes n�o tem”, informou.

O tamb�m infectologista Leandro Curi ressaltou que ainda n�o existem estudos concretos que demonstrem se h� riscos ou n�o em caso de superdosagens contra a COVID-19, em pequenos intervalos.

“As rea��es podem variar de organismo para organismo, mas uma coisa que pode tranquilizar � que todas essas vacinas liberadas pela Anvisa t�m um n�vel de seguran�a e de tecnologia muito bons”, declarou. 


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