
Na ocasi�o, a v�tima, que era motorista do Cons�rcio Manchester, uma das empresas que operam o transporte p�blico de Juiz de Fora, morreu na garagem da Tusmil, �nica empresa integrante do Cons�rcio.
Francisco Ven�ncio foi atropelado por um �nibus da empresa. O trabalhador estava na garagem, quando o coletivo desceu de r� e o atropelou.
Ele morreu na hora.
A pol�cia, em nota, informou que o laudo pericial do acidente n�o ficou conclu�do.
Tamb�m de acordo com a corpora��o, outras pessoas foram chamadas para prestar depoimento.
“Segundo o delegado respons�vel pela apura��o, Rog�rio de Mello Franco Assis Ara�jo, o motorista [do �nibus que causou o acidente] foi ouvido, assim como outros envolvidos. Outras pessoas tamb�m foram intimadas a prestar esclarecimentos. O laudo pericial ainda n�o ficou pronto, mas o prazo foi prorrogado. A solicita��o de prorroga��o tem previs�o legal e se faz necess�ria devido � complexidade do caso. As investiga��es prosseguem”, informa a nota enviada pela Pol�cia Civil.
Laudo da empresa aponta falha humana
Uma per�cia particular, contratada pela Tusmil, apontou que o motorista do �nibus que matou Francisco Ven�ncio n�o puxou o freio de m�o.
O Estado de Minas teve acesso ao documento assinado pelo perito Francisco de Assis Mouro.
“O evento sob estudo decorreu da imper�cia e do desatento procedimento por parte do condutor do ve�culo 504 [que atropelou Francisco], que n�o acionou a alavanca de freio de estacionamento [freio de m�o], que, desta forma, impediria o deslocamento de recuo e descida pela rampa”, diz trecho do relat�rio.
Portanto, segundo essa per�cia, n�o houve falha mec�nica do �nibus.
O especialista ainda ressaltou que o ve�culo que atropelou Francisco Ven�ncio n�o apresentava falhas t�cnicas.
Segundo Mouro, outros dois coletivos foram testados, sendo um deles escolhido de forma aleat�ria.
“Ora enfatizando, que o ve�culo foi testado na ocasi�o do evento por este analista, conforme mencionado, podendo afirmar com seguran�a que o ve�culo em nenhum momento apresentou pane em seus sistemas de freios”.
“Guerra” entre Tusmil e Prefeitura de Juiz de Fora
A morte de Francisco Ven�ncio foi o “divisor de �guas” da rela��o entre a Prefeitura de Juiz de Fora e a Tusmil.
Desde o in�cio de 2022, o n�mero de �nibus quebrados e acidentes envolvendo coletivos da empresa aumentou.
A Prefeitura de JF abriu um processo administrativo para investigar esses problemas.
Em junho, como conclus�o ao processo, a prefeita Margarida Salom�o (PT) decretou a caducidade do contrato de presta��o de servi�o.
Ou seja, a Prefeitura de Juiz de Fora rompeu o acordo firmado com o Cons�rcio Manchester, vencedor da licita��o de 2016.
O decreto prev� que a empresa continue operando o servi�o durante 90 dias, at� que a PJF divulgue qual medida adotar� para substituir o Cons�rcio na presta��o do servi�o de transporte p�blico na cidade.