
A m�e do jovem autista Carlos Henrique de Paiva, de 13 anos, Pholyana Stella de Paiva, denunciou as agress�es que o filho sofreu em Po�o Fundo, no Sul de Minas, no �ltimo domingo (10/07).
Segundo ela, Carlos pegou a moto do pai escondido para ir at� a fazendo com os colegas e se assustou ao ver uma viatura da Pol�cia Militar. Ele tentou fugir, mas, ao fazer uma curva, caiu no ch�o.
“Em vez de ajudar, o policial j� saiu com a arma na m�o, apontando na cabe�a do meu filho. N�o deixou o Carlos se levantar e ainda o algemou. Tirou o capacete da cabe�a do meu filho, deu um chute no olho dele e pisou com o bota na cara do Carlos, pressionando no ch�o”, disse Pholyana.
A m�e do menino contou ainda que Carlos levou um murro nas costas e um chute t�o forte na cabe�a que chegou a defecar na roupa. “Mesmo com o meu filho gritando, dizendo que estava doendo, ele n�o parou. Fico pensando o que meu filho sofreu na m�o desse policial.”
Pholyana contou que s� foi avisada da situa��o horas depois do ocorrido, quando Carlos estava sendo atendido no hospital da cidade.
“Esse policial s� chamou o socorro quando viu que o Carlos � menor de idade. Antes disso, deixou ele no ch�o e tirou fotos da moto e do meu filho machucado.”
Os pais do menino foram avisados que Carlos estava sendo atendido por uma conhecida que trabalha no hospital da cidade. Ao chegar no pronto-atendimento, Pholyana desconfiou da situa��o por causa do comportamento do militar.
“Ele ficou o tempo todo preocupado com meu filho, elogiando ele a todo momento. Nessa hora, ainda n�o sabia o que realmente tinha acontecido. S� na hora que ele foi embora � que o Carlos contou para o m�dico que estava de plant�o o que aconteceu.”
Pholyana contou que foi at� a delegacia de Po�o Fundo fazer um Boletim de Ocorr�ncia, mas que o delegado afirmou que “n�o era responsabilidade dele por ser um policial militar”.
Ela, ent�o, foi ao Minist�rio P�blico e denunciou o caso.
Procurada, a Pol�cia Militar ainda n�o se pronunciou sobre o assunto. O Estado de Minas aguarda posicionamento da corpora��o.
A reportagem tamb�m entrou em contato com o Minist�rio P�blico e espera retorno.