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Estado de Minas VACINA��O EM FOCO

COVID em BH: mortes por semana triplicam em um m�s

Foram 30 mortes em decorr�ncia nos �ltimos 7 dias. Especialista alerta para a necessidade de atualizar o calend�rio vacinal, especialmente entre idosos


15/07/2022 16:45 - atualizado 15/07/2022 18:08

Aplicação de vacina
Para o infectologista Carlos Starling, as doses de refor�o s�o fundamentais para evitar volta de cen�rio cr�tico da pandemia (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Belo Horizonte registrou 30 mortes por COVID-19 na �ltima semana. O n�mero divulgado no Boletim Epidemiol�gico da prefeitura da capital nesta sexta-feira (15/7) � o mais alto em um m�s, chegando a ser tr�s vezes maior que no intervalo entre 17 e 24 de junho.

Os 30 �bitos em decorr�ncia da doen�a tamb�m apontam grande discrep�ncia com a �ltima semana, quando foram registradas 16 mortes. O �ndice de novos casos confirmados, no entanto, n�o apresenta grande varia��o em rela��o aos tr�s per�odos anteriores, com cerca de 6 mil diagn�sticos a cada 7 dias. 

Veja a varia��o de mortes por COVID em BH no �ltimo m�s:
  • Entre 8/7 e 15/7: 30
  • Entre 1/7 e 8/7: 16
  • Entre 24/6 e 1/7: 12
  • Entre 17/6 e 24/6: 10

Na �ltima semana, 26 das 30 mortes foram de pessoas acima dos 60 anos. O dado aponta a urg�ncia de que o p�blico receba as doses de refor�o da vacina. Para o infectologista Carlos Starling, membro do Comit� Popular de Combate � COVID-19 de BH, o n�mero era previs�vel diante da alta circula��o do v�rus na cidade e do baixo �ndice de imuniza��o.

“No boletim do comit� popular comentamos isso h� duas semanas, que ver�amos essa situa��o. Porque a vacina��o de segunda dose tem sido muito baixa e, com isso, as pessoas perdem progressivamente a imunidade e ficam suscet�veis novamente. N�s temos variantes extremamente transmiss�veis nesse momento”.

Segunda dose de refor�o


A segunda dose de refor�o do imunizante contra a COVID est� sendo aplicada em pessoas acima dos 40 anos em Belo Horizonte. O percentual deste p�blico com a cobertura vacinal atualizada � baixo: apenas 28,3%.

Com variantes e subvariantes que se espalham de forma mais r�pida e o relaxamento das medidas de prote��o contra a dissemina��o do coronav�rus, especialistas apontam que a terceira e quarta doses da vacina s�o essenciais para evitar o recrudescimento da pandemia. Starling comenta que o termo ‘refor�o’ pode at� ser substitu�do diante da essencialidade de manter o calend�rio vacinal atualizado.

“As subvariantes BA4 e BA5 da �micron s�o t�o transmiss�veis quanto o sarampo, que � uma das doen�as mais transmiss�veis que n�s conhecemos. Ent�o essa combina��o de relaxamento das medidas de barreira associada � falta de vacina��o n�o d� outra: vamos ter aumento de mortalidade. Todo ano nos vacinamos contra a Influenza,  n�o � refor�o, � uma vacina��o necess�ria e absolutamente regular”.

Vacina��o infantil


O boletim desta sexta-feira traz a not�cia de que a aplica��o da segunda dose da vacina contra a COVID entre crian�as de 5 a 11 anos enfim superou a marca dos 60%. O n�mero, no entanto, ainda indica uma cobertura baixa entre o p�blico, que tem 84,2% de imunizados com a primeira dose.

J� as crian�as de 3 e 4 anos ainda precisar�o esperar para se proteger contra o coronav�rus. Mesmo ap�s a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) autorizar o uso da CoronaVac para o p�blico, ainda n�o h� previs�o para a disponibiliza��o do imunizante em BH.


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