(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PROGRAMA DE F�RIAS

Com novos moradores, zool�gico de BH lota em primeiro domingo de f�rias

Local recebeu grande n�mero de visitantes e filas se formaram na entrada. Emus, a segunda ave mais alta do mundo, acabam de chegar e s�o um atrativo a mais


17/07/2022 12:08 - atualizado 17/07/2022 17:03

Emus no zoológico de BH
O zool�gico de BH acaba de ganhar novos moradores. Oito emus chegam � capital (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

No primeiro domingo de f�rias, os belo-horizontinos lotaram o Jardim Zool�gico, na Pampulha. E a visita tem um atrativo a mais - o zool�gico ganhou novos moradores. Acabam de desembarcar na capital oito aves emu, a segunda  mais alta do mundo. S�o seis f�meas e dois machos, todos com cerca de oito meses de idade. Eles agora completam o grupo de aves terrestres no zoo de BH.

Os emus vieram do Zooparque Itatiba, em S�o Paulo, em modelo de permuta. Do zool�gico de Belo Horizonte, partiram para a cidade paulista uma harpia, esp�cie de gavi�o real amea�ada de extin��o, para formar um casal com outro indiv�duo em Itatiba. A cidade paulista tamb�m recebeu quatro cisnes branco, al�m de um casal do grou-coroado, esp�cie de ave ex�tica africana tamb�m amea�ada de extin��o. 

Al�m dos emus, o zool�gico de Belo Horizonte recebeu uma jacutinga, ave que habita as florestas virgens das regi�es Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, animal tamb�m com risco de desaparecer, e tr�s emas - para esses �ltimos animais a troca foi no sentido de manuten��o da variabilidade gen�tica do grupo de animais do zoo da capital. No geral, o objetivo central da transa��o � para car�ter de educa��o e como projeto de conserva��o de esp�cies amea�adas.

Emus
Emus s�o a segunda ave terrestre mais alta do mundo (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


O gerente do Zool�gico de Belo Horizonte, Humberto Mello, explica porque s�o comuns as trocas de animais entre institui��es zool�gicas. "Muitas vezes, s�o voltadas para os projetos de conserva��o de esp�cies amea�adas. Nessa permuta, para n�s � o car�ter educativo e, para a institui��o em Itatiba, o lado da conserva��o das esp�cies", explica.

Especificamente sobre os emus que chegam � capital, a permuta tem como finalidade o potencial informativo para a educa��o. "Agora, temos indiv�duos representantes de todos os grupos de aves terrestres, que n�o voam, referentes a diferentes biomas do mundo. Al�m dos emus, j� temos em BH o avestruz africano, o casuar australiano, e as emas origin�rias do cerrado brasileiro", informa Humberto, aproveitando a ocasi�o para fazer um convite: "Quem tiver interesse em visitar o zool�gico poder� conhecer a diversidade das aves terretres, que est�o em recintos na sequ�ncia uns dos outros, com indiv�duos de todos esses grupos de animais."

Elefante
Movimento foi grande no primeiro domingo de f�rias (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

A professora S�mara Martins, de 29 anos, e o marido, o operador de empilhadeira Renato �ngelo, de 34, j� foram ao zool�gico em v�rias oportunidades. Neste domingo, foi a vez do filho, o pequeno Davi, de tr�s anos, conhecer o local.

Os tr�s, moradores de Ribeir�o das Neves, na Grande BH, passeavam para ver os animais, e um atrativo especial � que, desta vez, muitos estavam acordados e aos olhos do p�blico. "Geralmente eles est�o escondidos, dormindo, e hoje conseguimos ver melhor", disse Renato.

Depois de ir ao recinto do le�o, a fam�lia foi conhecer os novos moradores, os emus. "N�o conhec�amos. Achamos que era um avestruz. Gostamos muito", acrescentou S�mara.

Família visita o zoológico
A professora S�mara Martins e o marido, o operador de empilhadeira Renato �ngelo, levaram o filho Davi pela primeira vez ao zool�gico (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

FILA


Com o recesso escolar, o zool�gico, um lugar que agrada especialmente as crian�as, recebeu um grande n�mero de visitantes nesse domingo (17/7).

Filas de carros e de pessoas se formaram na portaria pela Lagoa da Pampulha. A sequ�ncia de autom�veis deu a volta no quarteir�o e a Guarda Municipal multou os fura-filas e motoristas que pararam em local proibido.

Fila no zoológico
Filas se formaram na entrada (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Guarda Municipal
Guarda Municipal multou fura filas e motoristas que pararam em local proibido (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)



Moradora de BH, a diarista Adriane Barbosa de Assis, de 48 anos costuma ir ao zool�gico. Mas, neste domingo, reparou o movimento maior. "Desta vez est� mais cheio. At� para entrar foi mais dif�cil", disse, ela que ficou meia hora na fila para acessar o zool�gico.

A diarista Adriane Barbosa de Assis
A diarista Adriane Barbosa de Assis, que costuma ir ao zool�gico, reparou o movimento maior (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


OS NOVOS MORADORES 


O emu, ou ema-australiana (de nome cient�fico dromaius novaehollandiae), � uma esp�cie de ave terrestre end�mica da Austr�lia. � a segunda ave mais alta do mundo, superada apenas pelo avestruz, e tamb�m � parente da ema.

A etimologia do nome "emu" � incerta, mas acredita-se que tenha vindo de uma palavra �rabe para "ave grande", mais tarde usada por exploradores portugueses para descrever o casuar, uma ave parecida nativa da Austr�lia e da Nova Guin�. Outra teoria � que vem da palavra "ema", que aparece na l�ngua portuguesa para denotar uma grande ave semelhante a um avestruz ou gar�a.



Os animais maiores podem atingir entre 1,50 e 1,90 metros de altura. Medidos do bico � cauda, variam em comprimento de 139 a 164 cent�metros, com os machos com m�dia de 148,5 cent�metros e as f�meas com m�dia de 156,8 cent�metros. Pesados um pouco mais, em m�dia, do que um pinguim-imperador, emus adultos pesam entre 18 e 60 quilos, com m�dia de 31,5 e 37 quilos para machos e f�meas, respectivamente.

Embora n�o voem, as emus t�m asas vestigiais - batem as asas ao correr, talvez como um meio de se estabilizar quando se movem rapidamente. Eles t�m pesco�os e pernas longos, e podem correr a uma velocidades de 48 quil�metros por hora. Ao caminhar, o emu d� passadas de cerca de um metro, mas no galope total, uma passada pode chegar a 2,75 metros. Emus s�o aves grandes e poderosas, e suas pernas est�o entre as mais fortes de qualquer animal e poderosas o suficiente para derrubar cercas de metal.



Os emus s�o aves de h�bitos diurnos e passam o dia procurando comida, limpando sua plumagem com o bico, banhando-se de poeira e descansando. Antes comuns na costa leste da Austr�lia, os emus agora s�o incomuns nessa regi�o. Por outro lado, o desenvolvimento da agricultura e o fornecimento de �gua para estocagem no interior do continente aumentaram a �rea de ocorr�ncia da ave em regi�es �ridas.

Os emus vivem em v�rios habitats em toda a Austr�lia, tanto no interior quanto perto do litoral. S�o mais comuns em �reas de florestas de savana e escler�filas, e menos comuns em distritos densamente povoados.

Eles alimentam de diversas esp�cies de plantas nativas e introduzidas, e sementes. Tamb�m comem insetos e outros artr�podes, incluindo gafanhotos e grilos, besouros, baratas, joaninhas, larvas, mariposas, formigas, aranhas e centopeias. Na dieta dos emus est�o ainda trigo e qualquer fruta ou outra cultura agr�cola que possam acessar (eles escalam com facilidade cercas altas).

Pedras pequenas s�o engolidas para auxiliar na tritura��o e digest�o do material vegetal. As aves tamb�m comem carv�o, embora a raz�o para isso n�o seja clara. Emus cativos s�o conhecidos por comer cacos de vidro, m�rmores, chaves de carros, joias e porcas e parafusos. S�o criados principalmente por sua carne, couro, penas e �leo, e 95% da carca�a pode ser usada.

 

PREFEITURA de BH

 

Em nota, a prefeitura de Belo Horizonte comentou o grande movimento nos parques da capital:

 

"A Funda��o de Parques Municipais e Zoobot�nica informa que, anualmente, em todas as unidades sob sua administra��o, h� um aumento significativo de p�blico nos meses de janeiro e julho (segunda quinzena), em fun��o das f�rias escolares. Isso ocorre principalmente em parques tradicionais, como Mangabeiras e Municipal, e tamb�m na Zoobot�nica, caso espec�fico em que, nesses per�odos, a Funda��o refor�a a equipe de apoio � portaria, por ser o  �nico dos atrativos com bilheteria e cobran�a de ingressos, que demanda maior tempo de atendimento. 


As equipes de apoio organizam a fila de carros, orientam o visitante a deixar dinheiro ou cart�o � m�o para agilizar os atendimentos e, ainda, quando percebem a presen�a de filas, que se formam na Portaria 1 (Orla da Lagoa), orientam os visitantes para o uso da Portaria 2, mas a maioria opta por aguardar no local. 


Equipes da BHTrans e Guarda Municipal tamb�m atuam no local nessa �poca, controlando o tr�nsito no entorno da Zoobot�nica." 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)