
A Prefeitura de Contagem, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, informou que o prontu�rio m�dico do atendimento de Marcos Vin�cius Vieira Couto, de 29 anos – executado a tiros durante uma opera��o policial na Vila Barraginha –, foi encaminhado ao Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) nesta ter�a-feira (19/7).
No domingo (17/7), o Estado de Minas mostrou que a Comiss�o de Direitos Humanos da OAB recebeu informa��es de que a v�tima “n�o teria pago valores de suposta corrup��o cobrados e devidos aos policiais” – o que teria motivado o homic�dio.
Conforme o Executivo, a documenta��o enviada pelo Hospital Municipal de Contagem atende � solicita��o do MPMG.
Procurado pelo EM, o Minist�rio P�blico mineiro informou que “at� este momento, o documento n�o foi juntado � Not�cia de Fato”. “As pr�ximas provid�ncias ser�o analisadas quando o documento estiver no procedimento”.
Indagado sobre as dilig�ncias em curso para apurar a atua��o da Pol�cia Militar na opera��o, o �rg�o disse que “a irm� da v�tima foi convidada a comparecer hoje � Promotoria, mas justificou aus�ncia por falta de condi��es emocionais”.
Suposto chefe do tr�fico
Marcos Vin�cius Vieira Couto seria um suposto chefe do tr�fico na Vila Barraginha, em Contagem. Ele foi morto na noite do �ltimo s�bado (16/7) ap�s confronto com policiais militares.
Segundo a PM, guarni��es foram acionadas depois de den�ncias indicando que a v�tima teria efetuado disparos de arma de fogo e amea�ado populares. No local, o homem foi identificado por testemunhas.
Os militares iniciaram uma conversa com Marcos Vin�cius, momento em que ele teria tentado pegar o fuzil de um policial e a arma de outro. Em defesa, os policiais dispararam tr�s vezes contra o homem, que seria o terceiro executado em menos de duas semanas.
Marcos chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal de Contagem ainda com vida, mas morreu na unidade de sa�de.
OAB exige investiga��o rigorosa
A Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB/MG) afirmou, no domingo (17/7), que est� acompanhando o caso.
A comiss�o de Direitos Humanos da OAB disse ter sido procurada por um parente da v�tima que tem um v�deo de um policial militar atirando � queima roupa no rosto do homem que, momentos antes, “clamava por sua vida”.
“Segundo os moradores, esta execu��o e outras se deram porque o suposto traficante e outros n�o 'pagaram' os valores de suposta corrup��o cobrados e devidos aos policiais”, alertou a comiss�o, que considera as den�ncias “grav�ssimas” e exige apura��o rigorosa.