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Estado de Minas SANCIONADO

Uberaba aprova projeto de combate � viol�ncia obst�trica

Estabelecimentos de sa�de da cidade dever�o expor cartazes com as condutas de viol�ncia obst�trica elencadas em texto e orienta��es para den�ncia


28/07/2022 12:53 - atualizado 28/07/2022 13:09

Rochelle Gutierrez (ao centro)
Autora do projeto, a vereadora Rochelle Gutierrez (ao centro) destaca que o projeto foi constru�do de forma coletiva, ou seja, com participa��es de m�es, doulas e advogadas de Uberaba (foto: Raphael Diniz/Divulga��o)
A Prefeitura de Uberaba publicou nessa quarta-feira (27/7), no Porta-Voz do Munic�pio, um projeto de lei para combater a viol�ncia obst�trica. O texto sancionado, de autoria da vereadora Rochelle Gutierrez (PP) e aprovado por unanimidade na C�mara Municipal de Uberaba (CMU), no dia 4 de julho, entrar� em vigor em 45 dias. 
 
Segundo informa��es da Lei nº 13.640/2022, os estabelecimentos hospitalares, os postos e as unidades b�sicas de sa�de, al�m de consult�rios m�dicos especializados no atendimento � mulher, devem expor cartazes com as condutas de viol�ncia obst�trica, elencadas em texto e com orienta��es para den�ncia.  
 
Ainda conforme o projeto de lei, precisam informar os �rg�os e tr�mites para den�ncia, como o telefone da Central de Atendimento � Mulher (180).
 
Os cartazes tamb�m devem orientar a paciente a escrever uma carta sobre o ocorrido e envi�-la a hospital, secretarias municipal e estadual de Sa�de, Minist�rio P�blico, Pol�cia Civil e Conselho Regional de Medicina.
 
Se o fato tiver ocorrido na rede privada, ainda segundo informa��es do projeto de lei, a carta tamb�m deve ser encaminhada para a diretoria do plano de sa�de e para a Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS).
 

Viol�ncia obst�trica


O termo “viol�ncia obst�trica” � utilizado para caracterizar ofensas verbais ou f�sicas sofridas por mulheres gestantes, em trabalho de parto, pu�rperas ou em situa��o de aborto.
 
Segundo a autora do projeto, muitas mulheres n�o conseguem reconhecer a viol�ncia obst�trica.

“Esse projeto vem trazer justamente isso, ou seja, informa��o. Quando falamos de viol�ncia obst�trica, n�o s�o apenas os casos que acontecem com os m�dicos, � uma viol�ncia que pode acontecer desde o atendimento pr�-natal, na recep��o de um hospital, no parto, no atendimento p�s-parto, enfim, uma s�rie de coisas que podem levar ao problema”, considerou a vereadora.

Por�m, ela lamentou que, infelizmente, o novo projeto de lei n�o vai conseguir acabar com a viol�ncia obst�trica. “Mas ele � um passo muito importante para combater o sofrimento dessas fam�lias. N�o existe lei federal de combate � viol�ncia obst�trica, portanto a proposta em quest�o busca combater um problema constante no munic�pio, bem como refor�ar a aplica��o de lei estadual”, finalizou Rochelle.


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