Segundo o Corpo de Bombeiros (CBMMG), foi necess�rio esperar por um ponto seguro de libera��o da �gua para apagar o fogo, devido aos fios de alta tens�o na �rea atingida.
Por ser uma �rea de vegeta��o, o local � de dif�cil acesso e, al�m dos brigadistas, � necess�rio empregar aeronaves para combater as chamas.
Alerta da Defesa Civil
Nesta quarta-feira, a Defesa Civil emitiu um alerta em rela��o � baixa umidade do ar em Belo Horizonte que dura at� a pr�xima ter�a-feira (9/8). No per�odo de seca, de maio a outubro no Brasil, o risco e a gravidade das queimadas aumentam.
Al�m das equipes terrestres, os bombeiros utilizaram nesta quinta, pela primeira vez, o Arcanjo 10, uma Air tractor PR-FNO. A aeronave tem a capacidade de armazenamento de 1900 litros de �gua e autonomia de tr�s horas de v�o, permitindo maior efic�cia no combate aos inc�ndios florestais.

Inc�ndios florestais s�o mais complicados por serem �reas preservadas, de altitude elevada e que demandam o apoio de helic�pteros e avi�es no transporte de combatentes, �gua e equipamentos.
Em 2021, os bombeiros militares atenderam mais de 24 mil ocorr�ncias relacionadas a inc�ndios em vegeta��o no estado. Desse n�mero, mais de 800 ocorr�ncias foram atendidas em locais de dif�cil acesso, como parques e reservas ambientais.
De janeiro a julho deste ano, foram 9.439 registros de inc�ndios desse tipo.
Setembro foi o m�s recorde em 2021, quando houve mais de 5 mil focos de inc�ndio em 30 dias, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em um �nico dia daquele m�s, 20 unidades de conserva��o – �reas naturais pass�veis de prote��o por caracter�sticas especiais – tiveram ocorr�ncias de inc�ndios graves em Minas Gerais.

Seca e aumento de inc�ndios
Com a umidade do ar baixa, temperaturas mais altas e ventos fortes, as chamas se espalham mais facilmente, principalmente em �reas de mata fechada como parques e reservas ambientais, como � o caso do Parque Estadual da Serra do Rola-Mo�a, que faz parte da Reserva da Biosfera da Serra do Espinha�o.
Os inc�ndios t�m efeitos nocivos para o ambiente, a biodiversidade e a sa�de humana. A fuma�a que paira no ar ap�s inc�ndios causa problemas respirat�rios; animais morrem no fogo (muitas vezes esp�cies protegidas, em �reas de preserva��o) ou s�o expulsos de seus habitats.
A perda de vegeta��o faz com que matas e �reas verdes diminuam a capacidade de infiltrar a �gua e reabastecer os len��is fre�ticos, o que contribui para a seca dos rios que alimentam o sistema h�drico do estado.
* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Thiago Prata