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Estado de Minas BRIGA DE TR�NSITO

Justi�a determina que delegado que matou motorista de reboque siga preso

Audi�ncia de cust�dia foi realizada na tarde desta ter�a-feira (9/8) pela ju�za B�rbara Heliodora Quaresma Bonfim


09/08/2022 17:00 - atualizado 09/08/2022 17:58

Imagem do delegado que atirou no motorista do reboque
Ju�za determina que delegado permanecer� na Casa de Cust�dia da Pol�cia Civil at� o julgamento (foto: Redes Sociais)

O delegado Rafael de Souza Hor�cio, que matou, com um tiro o motorista de um reboque, Anderson C�ndido de Melo, de 48 anos, no �ltimo dia 29 de julho, no viaduto Oeste, na altura do Bairro Lagoinha, vai continuar preso.

 


A decis�o foi tomada na tarde desta ter�a-feira (10/8) pela ju�za B�rbara Heliodora Quaresma Bonfim, do 1º Tribunal do J�ri, depois de uma audi�ncia de cust�dia, que contou com a presen�a do r�u. A expectativa da defesa do delegado era de que ele aguardasse o julgamento em liberdade.


O pedido de pris�o cautelar foi feito pela Corregedoria de Pol�cia Civil de Minas Gerais no �ltimo dia 29, sendo que o delegado Hor�cio se entregou no dia seguinte.


A defesa do delegado alegava que a pris�o era ilegal, pois havia sido solicitada pela Corregedoria fora do prazo, e como confessou o crime e entregou a arma, n�o haveria necessidade de estar preso.


O Minist�rio P�blico solicitou que a pris�o deveria ser tempor�ria e que o delegado poderia aguardar o julgamento em liberdade. No entanto, a ju�za n�o entendeu dessa forma, e o policial dever� permanecer na Casa de Cust�dia da PCMG), no Bairro Horto.


O crime

O crime ocorreu na Avenida do Contorno, pr�ximo ao Viaduto Oeste. No final da tarde da ter�a-feira (26/8), quando Rafael, que estava num carro descaracterizado, atirou contra Anderson ap�s uma briga de tr�nsito.

 

O delegado alegou que foi fechado pelo caminh�o dirigido por Anderson, e que teria havido uma discuss�o. O delegado desceu do carro e atirou contra o motorista do caminh�o.


A v�tima chegou a ser socorrida e encaminhada para o Hospital Jo�o XXIII, mas n�o resistiu e morreu. Anderson foi enterrado na quinta-feira (28), em Igarap�. Ele deixou a esposa, quatro filhos e um neto, de 5 anos.


O delegado Hor�cio alegou, no dia, que se apresentou como policial e pediu para que Anderson descesse do ve�culo, momento em que a v�tima acelerou e, para n�o ser prensado entre a mureta e o caminh�o, atirou no motorista.


A fam�lia de Anderson questiona essa vers�o do autor. Segundo eles, o homem era uma pessoa tranquila e pac�fica, que cuidava de toda a fam�lia.


O caso, por determina��o da ju�za, seguir� em segredo de justi�a. A data do julgamento ainda n�o foi marcada.


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