
A empresa tamb�m ofereceu uma promo��o na compra de carabinas e fuzis em uma campanha intitulada "Semana Brasil".
"Devido ao sucesso de vendas da Cole��o Taurus Independ�ncia, as quantidades dispon�veis se esgotaram rapidamente. Apesar da instabilidade do Portal, os pedidos foram todos registrados no momento da compra", diz a nota divulgada pela empresa.
A campanha motivou uma a��o no Procon-RJ da ABI (Associa��o Brasileira de Imprensa). A entidade acionou o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamenta��o Publicit�ria) e o Procon-RJ para a retirada imediata do an�ncio da Taurus. Para a associa��o, a empresa est� ferindo o C�digo de Defesa do Consumidor e as regulamenta��es da publicidade, porque as publica��es n�o seguem as normas do setor, que incluem a necessidade de passar informa��es sobre o produto e seu risco � sociedade.
A ABI pede, al�m da retirada imediata de promo��o do an�ncio, "a retrata��o p�blica da empresa � sociedade quanto a ofensa gerada pela publicidade; a recomenda��o � empresa para ado��o de medidas de n�o-repeti��o das viola��es mencionadas; a promo��o de campanha afirmativa direcionada a conscientiza��o do uso, posse e porte de arma de fogo; e a aplica��o de san��o na forma do Estatuto Social do Conar e do C�digo de Defesa do Consumidor".
Fachin limita decretos de acesso a armas
O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou ver risco de viol�ncia pol�tica nas elei��es deste ano e determinou anteontem a suspens�o de trechos de decretos em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) facilitou a compra e o porte de armas de fogo.
Al�m disso, o magistrado restringiu os efeitos de uma portaria conjunta em que os minist�rios da Justi�a e Seguran�a P�blica e da Defesa liberam a compra mensal de at� 300 unidades de muni��o esportiva calibre 22 de fogo circular, 200 unidades de muni��o de ca�a e esportiva nos calibres 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36 e 9.1mm, e 50 unidades das demais muni��es de calibres permitidos.
A decis�o ocorre dentro de tr�s processos em que PT e PSB dizem que os atos de Bolsonaro violam dispositivos do Estatuto do Desarmamento, aprovado em 2003. "Deve-se indagar se a facilita��o � circula��o de armas, na sociedade, aumenta ou diminui a expectativa de viol�ncia privada", questiona o ministro.