
Segundo Gilmar, sua esposa, Marlene Santos Batista Cruz, de 38, tem chorado todos os dias e enfrentado dificuldades para dormir. “Quando ela consegue pegar no sono, acorda assustada. Ela tamb�m n�o est� comendo direito”, comentou.
O pai conta que estava na ro�a, quando recebeu uma mensagem da filha informando que iria para a casa de uma colega da escola, mas, posteriormente, descobriu que ela estava mentindo. “Ela foi para a Virada Cultural no s�bado (3/9). O ex-namorado dela viu que ela postou um v�deo nas redes sociais dan�ando funk e mandou para minha mulher”, lembrou.
Na segunda-feira (5/9), quando ele voltou da ro�a, a esposa contou que Ana tinha passado a noite toda fora e chegou em casa �s 7h de domingo. “Chamei a aten��o dela e coloquei algumas restri��es. Ela estava com o olho roxo. Quando perguntei o que tinha acontecido na Pra�a da Esta��o (onde aconteceu o evento cultural), ela disse que caiu no banheiro aqui de casa, mas n�o acreditei”, explicou. A partir da�, pai e filha iniciaram uma discuss�o.
Desaparecimento
Ainda conforme Gilmar, na ter�a-feira ele foi � escola busc�-la, por volta das 11h30, mas n�o a encontrou. Depois de o pai recorrer � Pol�cia Militar, as autoridades orientaram a aguardar 24 horas para comunicar o desaparecimento.
Na quarta-feira (7/9), os pais procuraram a pol�cia novamente e registraram o desaparecimento da jovem. Em contato com a vice-diretora do col�gio, eles foram informados que a m�e de uma aluna, colega da filha, avisou por telefone que Ana estava no bairro Santa Tereza, na regi�o Leste de BH.
“Pedi o endere�o dela, mas a vice-diretora disse que n�o poderia fornecer dados de terceiros, que isso iria contra a pol�tica da escola. Para ter essa informa��o, ela falou que somente com uma a��o judicial. Achei isso muito estranho e decidi ir � Pol�cia Civil. O inspetor ligou para a vice-diretora, e ela falou a mesma coisa”, contou o pai, acrescentando que tamb�m procurou hoje aux�lio na Vara da Inf�ncia e Juventude.
“Por�m, eles orientaram a gente a contratar um advogado para entrar com uma a��o judicial e assim obter o endere�o”, completou.
“Por�m, eles orientaram a gente a contratar um advogado para entrar com uma a��o judicial e assim obter o endere�o”, completou.
Al�m das medidas legais, os pais pedem o aux�lio da popula��o. Nesse sentido, quem tiver informa��es pode entrar em contato com a fam�lia pelos telefones (31) 99357-2219 e (31) 98980-0233.