
A Pol�cia Militar voltou atr�s e corrigiu a informa��o de que Leandro Pereira, de 39 anos, foi baleado e morto no local por um atirador de elite. Ap�s divulgar o �bito, a corpora��o disse que o homem foi levado com vida para o Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII. Inicialmente, a informa��o divulgada era de que Leandro havia morrido no local.
Segundo a porta-voz da PM, major Layla Brunella, Leandro tinha recebido informa��es externas que o deixaram nervoso e dificultaram as negocia��es com o Bope.
“N�o foi o desfecho que gostar�amos, mas foi o desfecho poss�vel. Um autor irredut�vel que amea�ava a vida desse menor. Por isso o uso da for�a letal foi necess�rio com o nosso profissional que tem a expertise para isso, que � o nosso sniper”.
Pouco depois, a major informou que, na verdade, Leandro foi resgatado em estado grave e encaminhado pelo Samu para o Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII.
As duas v�timas, a crian�a de 7 anos, e Giovani J�nior, de 23 anos, amigo da fam�lia que tamb�m estava de ref�m na casa est�o bem. O menor j� teve contato com os pais e est� tranquilo.
A m�e de Giovani, Daniela F�lix, estava acompanhando o trabalho do Bope na casa onde o filho foi feito ref�m desde o in�cio do c�rcere, �s 18h de quarta-feira (21/9).
“Que al�vio ter acabado essa agonia. Estava aqui de p� desde as 19 horas de ontem, esperando not�cia. Gra�as a Deus acabou. N�o consegui nem dormir. Agora eu s� quero abra�ar o meu filho”.
Relembre o caso
Leandro Pereira n�o aceitava o fim do relacionamento com Andresa Wenia Pereira Mendes e fez o filho da ex-companheira, de 7 anos, e um amigo da fam�lia, de 23, de ref�ns desde �s 18h de ontem. Eles estavam na casa da m�e da crian�a, no bairro Parque S�o Pedro, na Regi�o de Venda Nova, em Belo Horizonte.
O casal se separou h� cerca de dois meses e s�o primos de primeiro grau. Andresa chegou a voltar para casa na noite de quarta e brigou com o ex-namorado, mas conseguiu fugir. Andressa se sentiu mal depois de sair da resid�ncia e precisou ser socorrida.
Segundo informa��es da porta-voz da Pol�cia Militar, Major Layla Brunnela, o humor de Leandro dificultou a negocia��o pela liberta��o dos ref�ns.
“Este trabalho � muito t�cnico e muito imprevis�vel. Dependemos muito do �nimo do autor".
Leandro tem passagem pela pol�cia pelo homic�dio de uma outra ex-companheira.