
A faxineira Lenirge Alves de Lima, de 50 anos, entrou com pedido de repara��o por danos morais contra o homem que a agrediu, na �ltima sexta-feira (16/9), no Bairro Lourdes, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. A informa��o � do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG). Os advogados da mulher sugeriram o valor de R$ 60 mil.
Nessa quarta-feira (21/9), o advogado Bruno Domingos j� havia informado que faria o pedido ao TJMG. O processo tramita na 13ª Vara C�vel de BH e n�o existe nenhum despacho e prazo de defini��o.
Nessa quarta-feira (21/9), o advogado Bruno Domingos j� havia informado que faria o pedido ao TJMG. O processo tramita na 13ª Vara C�vel de BH e n�o existe nenhum despacho e prazo de defini��o.
Lenirge foi agredida por Rafael Birro enquanto lavava a cal�ada do Edif�cio Griffe - local onde trabalha h� 17 anos. O homem teria se incomodado com o desperd�cio de �gua e iniciou os ataques. No pedido na Justi�a, ela relata problemas causados pela agress�o.
“Ela relata que, em raz�o do trauma, est� recebendo atendimento psicol�gico e, al�m das dores por causa das escoria��es, n�o consegue dormir ou esquecer as imagens do ocorrido, tendo ainda receio de caminhar nas proximidades do condom�nio, seu local de trabalho”, afirmou o TJMG.
Na semana passada, a Pol�cia Civil de Minas Gerais informou que uma investiga��o seria aberta para apurar o caso. No mesmo dia da agress�o, pela manh�, Lenirge esteve no Instituto Medico Legal (IML) da capital para fazer o exame de corpo de delito.
O homem esteve em uma delegacia da PCMG nesta sexta-feira (23/9) para prestar depoimento, mas optou pelo direito de se manter em sil�ncio. Na �ltima ter�a-feira (20/9), Birro foi indiciado, por�m n�o compareceu.
Entenda o caso
Rafael Birro caminhava pela rua Bernado Guimar�es, em Lourdes, na sexta-feira (16/9), quando se deparou com a faxineira lavando a cal�ada e a entrada da garagem em frente ao Edif�cio Griffe.
Segundo Lenirge, no momento em que o homem chegou perto, ele come�ou a falar sobre o desperd�cio de �gua, mas n�o deixou que ela se explicasse e partiu para as agress�es.
“Ele parecia 'tranquilo', falando que eu estava gastando �gua do meio ambiente. Mas quando expliquei que l� fica sujo, porque � a entrada de uma garagem, ele pegou a mangueira e come�ou a jogar �gua em mim”, disse a mulher na ocasi�o.
Devido � repercuss�o do caso, a cl�nica de emagrecimento Magrass Franchising, na qual o agressor atuava como franqueado da rede em uma unidade em Betim, emitiu um comunicado, no dia do epis�dio, informando que o empres�rio seria desligado.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Rafael Arruda