
O local foi tombado em 21 de abril de 1989 por meio de decreto do estado. Agora, a expectativa � de que o espa�o seja dedicado � visita��o p�blica e voltado a a��es de interesse tur�stico e educacional.
O documento que celebra a empreitada foi firmado com representantes do munic�pio, da Gerdau A�ominas S/A e da Ordem dos Cavaleiros da Inconfid�ncia Mineira (Ocim). Esta �ltima tem at� 10 de novembro deste ano para doar ao munic�pio um im�vel correspondente � �rea tombada das ru�nas da estalagem do s�tio. Em contrapartida, Ocim poder� realizar eventos e solenidades no local mediante autoriza��o do munic�pio e respeito �s cl�usulas de seguran�a.
J� a Ag�ncia de Desenvolvimento Econ�mico e Social dos Inconfidentes e Alto Paraopeba (Adesiap) assinou como interveniente anuente e dever�, at� 22 de mar�o de 2023, retirar todo o eucalipto plantado na �rea de interesse arqueol�gico indicada pelo Laborat�rio de Arqueologia da Faculdade de Filosofia, Ci�ncias e Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (Fafich).
A Gerdau, por outro lado, assumiu o compromisso de elaborar e executar o projeto global de revitaliza��o, que dever� ser aprovado pelo Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico de Minas Gerais (Iepha).
A empresa ter�, ainda, que elaborar um projeto t�cnico para preserva��o da flora no entorno do s�tio, al�m de definir os espa�os e a estrutura��o a ser implantada. A Gerdau ter� at� 36 meses para executar o projeto, exceto para cumprir o plantio das mudas de Gameleira.
J� o munic�pio de Conselheiro Lafaiete dever� executar as medidas de gest�o do s�tio da Varginha do Louren�o ap�s a execu��o do projeto de revitaliza��o e zelar pela conserva��o dos equipamentos e da �rea tombada.
“Conforme a ACP proposta em 2015, a fim de se desenvolver um projeto de revitaliza��o do s�tio e sua transforma��o em centro de pesquisas sobre o movimento inconfidente, foi autorizada pelo Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan), em outubro de 2011, a realiza��o de pesquisas arqueol�gicas, n�o s� na �rea objeto do tombamento, mas tamb�m em seu entorno”, explica o MP mineiro.
Em fevereiro de 2020, o laudo pericial do Instituto Estadual de Florestas (Iepha) j� havia denunciado “o estado ruim de conserva��o da Gameleira”.
“Atualmente existem no local apenas as ru�nas da estalagem onde Tiradentes fez algumas de suas prega��es da Conjura��o Mineira e a secular Gameleira, que cobriu com a sua sombra o quarto inferior do corpo de Tiradentes, ali dependurado por ordem real. Assim, a frondosa �rvore constitui a �nica testemunha viva dos marcantes acontecimentos pol�ticos ocorridos entre 1789 e 1792, representativos do maior movimento de liberta��o nacional”, aponta trecho do dossi� de tombamento elaborado pelo Iepha.