
A Pol�cia Civil (PC) prendeu, nessa segunda-feira (24/10), tr�s homens, de 41, 42 e 43 anos, suspeitos do homic�dio de Evandro Jos� Braga, de 53 anos, encontrado no �ltimo dia 11 de setembro, no c�rrego Cercadinho, no bairro Buritis, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte.
Ainda n�o se sabe se o homem j� foi atirado no c�rrego morto ou se ele morreu em decorr�ncia da queda. Segundo a PC, ser� poss�vel definir a causa da morte com o laudo da necr�psia.
A PC informou ainda que no dia anterior ao crime, 10 de setembro, a v�tima teria tido um desentendimento, por motivo n�o revelado, mas considerado f�til, com a filha de um dos suspeitos, de 41 anos, conhecido como “Z� do Cachorro”, que era seu principal desafeto.
O crime
Segundo a PC, um dos suspeitos fazia um churrasco em sua casa, quando avistou Evandro passando em frente ao local. Um grupo de convidados ent�o teria come�ado a perseguir o homem e iniciado as agress�es com uma garrafada. O resultado da confus�o foi com o pintor sendo jogado dentro do c�rrego.
Inicialmente, Evandro teria sido perseguido por um grupo maior de pessoas, sendo elas carroceiros, colegas de trabalho do desafeto da v�tima, mas, ao alcan��-la, somente dois deles prosseguiram com as agress�es.
Com o espancamento, Evandro perdeu a consci�ncia e, j� desfalecido, foi jogado pelos suspeitos dentro do c�rrego.
Antecedentes criminais
A Pol�cia Civil informou que os tr�s suspeitos de terem cometido o crime possuem antecedentes criminais. O primeiro deles, e principal desafeto de Evandro, “Z� do Cachorro”, tinha passagens por amea�a, tr�fico de drogas, vias de fato (infra��o penal que amea�a a integridade f�sica atrav�s da pr�tica de atos de ataque ou viol�ncia contra pessoa, desde que n�o resulte em les�es corporais) e les�o corporal.
O segundo suspeito, de 43 anos, j� havia indiciado em tr�s inqu�ritos policiais por cinco homic�dios e cinco tentativas de homic�dio, viol�ncia dom�stica e posse ilegal de arma de fogo.
O terceiro suspeito, de 42 anos, tinha antecedentes por amea�a, viol�ncia dom�stica, viola��o de domic�lio e vias de fato.
O inqu�rito policial ainda est� em fase de conclus�o, mas a Pol�cia Civil teve o entendimento de se tratar de homic�dio qualificado por motivo f�til e impossibilidade de defesa da v�tima.
Os suspeitos receberam voz de pris�o tempor�ria por 30 dias, prorrogada por mais 30.