
O caso aconteceu no �ltimo domingo (30/10), em Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas e come�ou a repercutir nesta quinta-feira (3/11) ap�s a m�e, Reisla Naiara Gomes, usar as redes sociais para desabafar.
Desde o ocorrido, ela relata que nenhuma medida foi adotada contra o suposto agressor. “Ele continua andando por a� normalmente. Quero justi�a”, declarou Reisla.
O menino vai todos os finais de semana para a casa do pai, no bairro Afonso Pena. L�, frequenta a padaria que fica em frente. No domingo, ele foi at� o estabelecimento que pertence � fam�lia do policial reformado, para comprar um lanche.
“L� estavam o agressor, a m�e do agressor e o pai do agressor. Eles estavam discutindo Lula e Bolsonaro. Meu menino passou, o agressor passou a m�o na cabe�a dele e falou: 'Voc� � Bolsonaro, voc� tem cara de ser Bolsonaro'. A� meu menino falou: 'Eu sou Lula l�'. No que ele falou, ele pegou meu filho pelo pesco�o, enforcando meu filho, deixando ele sem ar at� ele desmaiar. Quando ele desmaiou que ele soltou meu filho. Machucou o cotovelo dele”, conta a m�e da crian�a.
O pai do menino, de 75 anos, apareceu logo em seguida. “Ele come�ou a gritar: est� machucando o menino, machucando o menino, a� ele (agressor) falou: estou s� brincando”, relata a m�e. Ap�s o menino retomar a consci�ncia, ele foi levado para a casa. Entretanto, a PM foi acionada apenas � noite quando a m�e chegou para buscar o filho.
“Ele foi levado para o hospital assim que eu tive conhecimento. Chamei a pol�cia e os pr�prios policiais levaram ele”, relata. Reisla disse que o pai n�o fez nada por receio e por ser idoso.
A m�e quer que as autoridades avancem com a investiga��o. “Ele n�o pode ficar impune”, enfatiza. Al�m da marca no pesco�o, Reisla diz que a agress�o deixou trauma psicol�gico no filho: “Ele n�o quer sair de casa, acorda a noite chorando”.
Investiga��o
Em nota, a Pol�cia Militar confirmou que foi acionada na noite de domingo (30/10). A agress�o teria ocorrido �s 9h. “De imediato, os policiais militares prestaram assist�ncia � crian�a e a conduziram para o atendimento m�dico. As equipes se deslocaram at� a resid�ncia do suposto autor com o escopo de adotar as provid�ncias, por�m, este n�o foi localizado. O registro foi encerrado e entregue � Delegacia de Pol�cia Civil, tendo em vista o suposto fato se tratar de crime comum.”, informou a pol�cia por nota.
A Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que instaurou inqu�rito policial para apurar o caso. Ele segue em investiga��o pela delegacia do munic�pio.