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Estado de Minas CI�NCIA CONTRA A PANDEMIA

COVID-19: UFMG busca volunt�rios para 1� vacina 100% brasileira

SpiN-Tec foi desenvolvida por meio de uma prote�na recombinante, semelhante � da vacina da hepatite, e tem previs�o de lan�amento para 2025


17/11/2022 22:02 - atualizado 19/11/2022 14:39

Fachada da UFMG
Interessados devem realizar inscri��o no site do CT-Vacinas - o centro de pesquisas em biotecnologia da universidade (foto: Lucas Braga/UFMG)
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) abriu cadastro nesta quinta-feira (17/11) para volunt�rios das fases 1 e 2 dos testes cl�nicos da SpiN-Tec – a primeira vacina 100% brasileira contra a COVID-19. A testagem em humanos recebeu aval da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) em 3 de outubro. 
 
A SpiN-Tec foi desenvolvida por meio de uma prote�na recombinante, semelhante � da vacina da hepatite, que utiliza a combina��o de duas prote�nas do Sars-CoV-2. A previs�o, conforme a institui��o, � de que a vacina esteja dispon�vel para aplica��o em toda a popula��o a partir de 2025. 
 
Os interessados devem realizar inscri��o no site do CT-Vacinas – o centro de pesquisas em biotecnologia da universidade. Os selecionados ser�o submetidos a avalia��es cl�nicas e laboratoriais. Antes da testagem em humanos, a vacina nacional foi testada em animais, confirmando a efic�cia e a seguran�a do imunizante, pontua a UFMG. 
 
A primeira fase dos testes reunir� 72 volunt�rios entre 18 e 85 anos. As pessoas que realizarem a inscri��o devem estar em bom estado de sa�de, n�o ter tido COVID-19, ter recebido as duas doses iniciais da CoronaVac e uma de refor�o da Pfizer h� pelo menos nove meses. 
 
Dentro da mesma faixa et�ria, a segunda fase das avalia��es cl�nicas contar� com 360 pessoas. Elas devem ter recebido as duas doses da vacina CoronaVac ou da AstraZeneca e uma ou duas aplica��es de refor�o da Pfizer ou AstraZeneca. O fato de j� ter contra�do COVID-19 n�o impede a pessoa de se habilitar para a segunda fase dos testes.
 
Para as duas etapas, os volunt�rios devem residir em Belo Horizonte durante os 12 meses de estudo. J� as mulheres n�o podem estar gr�vidas ou amamentando. Por fim, ainda haver� uma terceira e �ltima etapa dos testes, que reunir� de quatro a cinco mil volunt�rios. 

Coordenador dos testes cl�nicos da vacina, o professor Helton Santiago diz que se a pessoa cadastrada for eleg�vel para o estudo, ela receber� o imunizante SpiN-TEC. “O candidato comparece para a vacina��o no dia marcado, faz os procedimentos e fica em observa��o por at� uma hora. Depois, j� est� liberado para ir para casa. Faremos o monitoramento ao longo de 12 meses”, explica. 

Nesse sentido, a equipe que executa os testes cl�nicos far� liga��es peri�dicas para os volunt�rios para saber como est�o se sentindo. Al�m disso, as pessoas far�o sete visitas programadas � Unidade de Pesquisa Cl�nica em Vacinas (UPqVac) – onde a dose ser� ministrada  – uma semana ap�s a aplica��o e, na sequ�ncia, depois de duas semanas, 28 dias, 90 dias, 180 dias, 270 dias e 360 dias.

“A expectativa, agora, � que a vacina se confirme como segura e imunog�nica, fato observado em outras fases. Esperamos que ela induza resposta imunol�gica nos participantes, assim como induziu nos testes em animais”, explica o docente do Instituto de Ci�ncias Biol�gicas, destacando a rapidez e efici�ncia no processo de produ��o do imunizante. 

“Em m�dia, uma vacina demora de 20 a 30 anos para ser desenvolvida. A pandemia abreviou esse processo. O desenvolvimento da SpiN-TEC tem sido muito r�pido, j� que os estudos come�aram em novembro de 2020”, lembra Helton Santiago. “� um marco para a ci�ncia brasileira”, finaliza. 


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