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Estado de Minas ZONA DA MATA

V�deo: policial penal atira em porta de boate em MG e faz amea�a de morte

'Eu sou um policial. Voc� � um vigilante', afirma o homem pouco antes de efetuar um disparo de arma de fogo em frente a uma casa de shows em Juiz de Fora


28/11/2022 20:41 - atualizado 01/12/2022 14:23

Amea�a de morte, ofensas e disparo de arma de fogo marcaram a passagem de um policial penal por uma tradicional casa de shows em Juiz de Fora, na Zona da Mata, em Minas Gerais, nesse fim de semana. O homem que aparece nas imagens recebidas pela reportagem � David Pifano Pires. O agente teria ficado irritado ap�s n�o conseguir a devolu��o do valor pago na entrada da boate, situada no Bairro Aeroporto, na Zona Oeste da cidade. 
 
Policial teria ficado irritado após não conseguir a devolução do valor pago na entrada da boate, situada no Bairro Aeroporto, na Zona Oeste da cidade
Policial teria ficado irritado ap�s n�o conseguir a devolu��o do valor pago na entrada da boate, situada no Bairro Aeroporto, na Zona Oeste da cidade (foto: Reprodu��o de v�deo/Arquivo)
Nos v�deos gravados por funcion�rios na madrugada do �ltimo s�bado (26/11), David aparece exaltado com um seguran�a e tenta rebaix�-lo em decorr�ncia de sua profiss�o. “Eu n�o quero voc� perto de mim. N�o chega perto de mim. Eu sou um policial. Voc� � um vigilante”, iniciou. Em outro momento, o policial penal diz a outro seguran�a que ele “� um bosta”. “Eu mato voc�s tr�s. Quero ver se � homem!”, afirmou. 
 
Por volta de 1h45, momentos antes de deixar o estabelecimento, David direciona ofensas com palavras de baixo cal�o a uma funcion�ria, que n�o aparece nas imagens. J� do lado de fora, ele efetua um disparo de arma de fogo, e um seguran�a fecha a porta para impedir que David entre novamente no local. Ningu�m ficou ferido. 
 
A dire��o do estabelecimento informou ao Estado de Minas nesta segunda-feira (28/11) que o cliente permaneceu poucos minutos na boate. Ao ir embora, ele exigiu o dinheiro de volta, alegando que n�o teria gostado do ambiente. 
 
A recepcionista explicou que n�o poderia realizar a devolu��o no momento, mas destacou que ele poderia voltar na pr�xima noite para o reembolso. O policial, no entanto, n�o aceitou a proposta, amea�ou a v�tima e colocou a m�o na arma como forma de intimida��o. Ainda conforme a dire��o da casa, os colaboradores identificaram que David estava "muito alcoolizado". 
 
Conforme consta no boletim de ocorr�ncia preenchido pela Pol�cia Militar, David alegou que n�o foi informado na entrada sobre a impossibilidade de receber o valor pago no mesmo dia da desist�ncia. Segundo o registro, o policial disse que n�o poderia voltar ao estabelecimento no dia seguinte porque estaria de plant�o. 
 

Outros epis�dios de agress�o

 
Essa n�o foi a primeira vez que David Pifano Pires agiu com agressividade em um estabelecimento comercial, conforme informado por um seguran�a de 35 anos ouvido pela reportagem. Segundo ele, h� cerca de seis meses, David foi conduzido para fora de uma boate na Avenida Brasil, no Centro de Juiz de Fora, ap�s incomodar clientes no espa�o. 
 
“Muito alterado e b�bado, ele 'cantou' a esposa de um policial militar e amea�ou o PM que reclamou da abordagem. Como eu era o chefe da seguran�a no local naquele dia, os funcion�rios me chamaram. Quando cheguei, ele tentou me agredir, mas consegui imobiliz�-lo e lev�-lo at� a sa�da”, relatou o profissional, que pediu para n�o ter o nome divulgado com o objetivo de preservar sua fam�lia. 
 
J� na portaria, o seguran�a contou que “baixou a guarda” e explicou o motivo pelo qual ele estava sendo retirado do espa�o. “Ele deu um soco no meu rosto e, em seguida, consegui neutralizar ele. A� ele foi embora, mas voltou no mesmo dia e disse a outros seguran�as que ia me matar.”
 
Segundo o seguran�a, um dos alvos do ataque desse s�bado � seu amigo. Logo, o Estado de Minas tentou contato com o profissional, mas ele n�o quis gravar entrevista, mesmo sob condi��o de anonimato. 
 
O seguran�a ouvido pelo Estado de Minas afirmou que – antes do embate com David � �poca – outro amigo, que tamb�m trabalha na �rea, j� havia sido agredido por ele com uma coronhada na cabe�a enquanto trabalhava em outra boate, tamb�m situada no Bairro Aeroporto. A reportagem entrou em contato com a v�tima, mas ainda n�o obteve retorno. 
 
“A sensa��o � de impunidade pelo que ele vem fazendo, mas eu n�o temo por mim, pois sei me defender. Minha preocupa��o � com minha esposa e meu filho que s� tem 10 anos”, finalizou. 

At� o fechamento desta reportagem, David Pifano Pires n�o foi encontrado para comentar o caso. O espa�o segue aberto, caso o policial penal tenha interesse em dar alguma declara��o. 
 
Procurada pelo Estado de Minas, a Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) alegou que o fato ocorreu “fora do hor�rio de trabalho do policial penal, que estava de folga”. 
 
Por fim, a secretaria disse que “est� ciente do ocorrido e vai aguardar a conclus�o do inqu�rito policial para que sejam tomadas as provid�ncias administrativas”, caso elas sejam “cab�veis”. 
 
J� a Pol�cia Civil esclareceu, em nota, que a ocorr�ncia de amea�a foi registrada no �ltimo s�bado. No entanto, “por se tratar de um crime de a��o penal p�blica condicionado � representa��o, a PCMG orienta que a v�tima procure a unidade policial mais pr�xima para propor a devida representa��o para dar prosseguimento � investiga��o, conforme prev� a legisla��o”. 








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