
Michele, tia de Jo�o Vitor, esteve no Instituto M�dico Legal (IML) para tratar da libera��o do corpo. Ela alega que a fam�lia usar� um v�deo contra a vers�o da PM, al�m de contar com o depoimento de testemunhas.
Leia: 'A PM matou meu filho', diz m�e de rapaz morto durante 'racha' no Anel
“Estamos recebendo, aqui no IML, apoio de muita gente, muitos amigos que est�o consternados com a morte do Jo�o Vitor. Vamos atr�s de Justi�a. Ele n�o estava participando do rolezinho”, diz Michele.
Segundo o relat�rio feito pelos policiais que participaram da opera��o, e que foi entregue ao comando da PM e � Delegacia de Ribeir�o das Neves, os policiais foram chamados para coibir o rolezinho, que, segundo a PM, traz muitos riscos, tanto para os participantes, quanto para os espectadores, al�m de ser um evento proibido.
Segundo os policiais, nos rolezinhos s�o muitos os preju�zos, pois, al�m da algazarra feita pelas motos, muitas vezes carros s�o chutados pelos participantes, causando preju�zo aos propriet�rios.
Al�m disso, esse tipo de evento, segundo o Boletim de Ocorr�ncias (BO), atrai muitos ladr�es, que agem no meio dos espectadores. Existe a suspeita de que tais criminosos t�m envolvimento com os participantes do rolezinho.
No momento da chegada de uma viatura policial, diz o relat�rio, “esta foi cercada pelas motos, que come�aram a circundar a mesma. Cita tamb�m o fato de que estavam de escapamento aberto e que os policiais foram desacatados.
Por esse motivo, a viatura policial ligou o giroflex. Nesse instante, houve uma dispers�o de algumas motos, mas duas permaneceram. Em determinado instante, as duas motos iniciaram uma fuga, escapando cada uma para um lado.
Os policiais passaram, ent�o, a perseguir uma das motocicletas, mas a perderam de vista alguns quarteir�es depois. At� esse instante, os militares alegam que n�o visualizaram nenhum acidente. Alertados pelo r�dio, retornaram ao local do rolezinho, encontraram um motociclista ca�do j� sem vida, no entanto, a moto n�o estava no local e nem a garupeira, que seria a namorada de Jo�o Vitor.
A informa��o, segundo os policiais, era de que o motoqueiro havia colidido com a traseira de um Fiat Palio. O B.O. diz ainda que pessoas informaram que a garupeira havia sido socorrida por populares e levada para o Hospital do Pronto Socorro Jo�o XXIII, que n�o registra a entrada da mulher, Evilyn Priscila dos Santos, de 18 anos. N�o havia registro, tamb�m na UPA Nordeste, que fica pr�ximo ao local.
Um homem, identificado como sendo "Seu Leonardo", como � conhecido na regi�o, que estaria num ponto conhecido por ser uma boca de fumo, contou que viu a motocicleta cair, mas n�o saberia dizer o que havia acontecido, pois no momento havia muito barulho por causa de uma motocicleta em fuga. Ao levantarem a ficha desse homem, descobriram que ele tem passagens na pol�cia por homic�dio, tr�fico de drogas e roubo.
Ms o que mais intrigou os policiais foi o fato da motocicleta da v�tima ter desaparecido. A partir do momento em que conseguiram a identifica��o desta, os policiais tomaram conhecimento de que Jo�o Vitor tinha passagens por tr�fico de drogas, roubo e multas de tr�nsito, al�m de incita��o em movimentos populares.
O caso ser� investigado pela Pol�cia Civil (PCMG).