
Ap�s a fam�lia da crian�a registrar um boletim de ocorr�ncia na PM por maus tratos nesta segunda-feira (19/12), dia do suposto crime, a suspeita prestou depoimento ao delegado de plant�o de Pol�cia Civil (PC) e foi liberada. Em seguida, um inqu�rito policial foi instaurado e a Delegacia da Fam�lia de Uberaba investiga o caso.
Xingamentos e amea�as
Por meio de redes sociais, Celso Neto lamentou os xingamentos e amea�as que tanto a suspeita dos maus tratos contra a crian�a quanto outros profissionais do Cemei est�o sofrendo.
“Linchamento social de ningu�m � ben�fico. Hoje (20/12) as pessoas estavam indo na porta da escola e xingaram e amea�aram outras profissionais e isso tamb�m nas redes sociais, falando que v�o jogar �cido nelas, enfim. � uma barbaridade total e eu nunca vou ser a favor disso. Ent�o vamos conduzir isso de forma s�ria (...) n�o podemos fazer disso um linchamento social e a gente tem que olhar o lado do ser humano”, considerou.
Ainda conforme o secret�rio de Educa��o de Uberaba, representantes do Departamento Municipal de Educa��o Inclusiva e da Se��o de Assist�ncia ao Educando estiveram presentes no local do suposto crime de maus tratos nesta ter�a-feira para oferecer orienta��o aos profissionais do magist�rio e promover uma pr�tica de acolhimento coletiva, contando com psic�logos, assistentes sociais e assessoria pedag�gica. “Esse acontecimento � um dano muito complexo tamb�m para toda a equipe do Cemei e n�s estamos atentos a isso”, finalizou.
Relato da suspeita � PM
Com rela��o � den�ncia de maus tratos, a mulher explicou, como consta no boletim de ocorr�ncia da PM, que a inten��o de jogar o balde de �gua no menino foi para acalm�-lo, j� que ele estaria em um momento de crise e muito agitado.
Ela ressaltou tamb�m que nunca e, em hip�tese alguma, fez ou faria algo para machucar a crian�a. Alegou ainda aos militares que a crian�a adora �gua e que fica um copo no local para eles brincarem todas as vezes que passa por crises; e que costuma dar os banhos ao ar livre e com o balde, pois o menino n�o permanece quieto embaixo do chuveiro e, assim, evita que ele se machuque.
Ela ressaltou tamb�m que nunca e, em hip�tese alguma, fez ou faria algo para machucar a crian�a. Alegou ainda aos militares que a crian�a adora �gua e que fica um copo no local para eles brincarem todas as vezes que passa por crises; e que costuma dar os banhos ao ar livre e com o balde, pois o menino n�o permanece quieto embaixo do chuveiro e, assim, evita que ele se machuque.