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Estado de Minas SISMOLOGIA

Novo tremor assusta Sete Lagoas

Abalos foram sentidos em pelo menos sete bairros. Professor diz que oscila��o geralmente acontece na �rea devido a um sistema de falhas geol�gicas


29/12/2022 08:35 - atualizado 29/12/2022 08:35

imagem do solo rachado em Sete Lagoas
De acordo com os moradores, os tremores acabam contribuindo para a destrui��o do solo (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Um novo tremor de terra assustou os moradores de v�rios bairros de Sete Lagoas, na Regi�o Central de Minas Gerais, no in�cio da madrugada de quarta-feira (28/12). De acordo com informa��es do Observat�rio Sismol�gico da Universidade de Bras�lia (UnB), o abalo, ocorrido � 0h42, teve magnitude de 2,8mR (intensidade medida pela escala Richter), o terceiro maior j� registrado no munic�pio.
 
Segundo relatos da popula��o, os tremores foram sentidos nos bairros do Carmo, Montreal, Interlagos, Luxemburgo, Nova Cidade, Jardim Europa e Jardim Arizona. 
 
Em agosto de 2022, uma equipe de especialistas do Observat�rio Sismol�gico da UnB instalou na cidade sete sism�grafos para o monitoramento de qualquer tremor na regi�o. Em 29 de abril, Sete Lagoas teve um tremor registrado de 3mR, o de maior magnitude at� ent�o. Em 28 de julho, outro abalo foi registrado, dessa vez o segundo maior, com magnitude 2,9mR. 

Tremos recorrentes

Os tremores em Sete Lagoas s�o recorrentes. Segundo o professor Allaoua Saadi, do Instituto de Geoci�ncias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os terremotos acontecem ao longo da borda oeste da Serra do Espinha�o devido a um sistema de falhas. “O que ocorre � que um grupo de falhas geol�gicas rasgam a crosta terrestre e permitem o escape da energia acumulada na crosta.”
Ainda de acordo com o professor, abalos parecidos tamb�m s�o sentidos na regi�o de Montes Claros, no Norte do estado, j� que a cidade se encontra em um contexto geol�gico parecido. “Terremoto n�o se evita, ele chega de repente, sem avisar. Em caso de terremoto sens�vel, o ideal � escolher um canto do aposento e deitar-se no cantinho, preferencialmente debaixo de uma mesa forte, por exemplo. Em um primeiro momento de calmaria, sair para espa�o aberto, o mais longe poss�vel de edif�cios. N�o entrar em elevadores e pegar a escada”, recomenda Allaoua Saadi.

 * Estagi�rio sob supervis�o da editora Ellen Cristie


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