
Desde que foi determinada a volta da obriga��o do uso de m�scaras em BH, no dia 17 de novembro, at� esta quinta-feira, 18.017 pessoas foram contaminadas pelo v�rus que j� matou 8.295 pessoas na capital mineira. O n�mero representa um aumento de 13% de novos casos.
A suspens�o da obrigatoriedade das m�scaras contra o coronav�rus est� marcada para a pr�xima ter�a-feira (3/01). Procurada pelo Estado de Minas, a Secretaria Municipal de Sa�de de BH afirmou que, at� esta quinta-feira (29/12), n�o h� previs�o para que a portaria, que obriga a popula��o a usar a prote��o, seja alterada.
Na �poca em que foi anunciada a nova obriga��o, a secret�ria de sa�de, Cl�udia Navarro, afirmou que a medida estava sendo tomada devido ao aumento de novos casos da doen�a na cidade. A determina��o era v�lida por apenas 15 dias, mas no in�cio de dezembro foi prorrogada.
“Continuamos a recomendar o uso de m�scaras para pessoas acima de 60 anos. Al�m de �reas com aglomera��es e ambientes fechados. Para o grupo de institui��es de sa�de e transporte, ser� obrigat�rio. Mas a recomenda��o geral � que continue a higiene de m�os, uso de �lcool em gel, evitar sair de casa com sintomas gripais. Esses cuidados devem ser mantidos”, disse a secret�ria durante coletiva de imprensa no dia 17 de novembro.
Para o infectologista e ex-integrante do extinto Comit� de Enfrentamento � Covid, Carlos Starling, a obriga��o ou desobriga��o do uso “de um paramento t�o fundamental como a m�scara” n�o deve ser feita devido a uma data marcada e, sim, ap�s an�lises dados epidemiol�gicos. “O que deveria orientar uma decis�o de sa�de p�blica, � a epidemiologia, n�o uma data. Se no dia 3 de janeiro, os dados epidemiol�gicos apontarem uma certa normalidade da infec��o a� sim essa desobriga��o poderia ser analisada”, afirmou.
Contamina��es
Questionado sobre uma poss�vel previs�o do avan�o ou retrocesso da pandemia em 2023, Carlos Starling afirmou que apesar de ser complicado fazer longas proje��es, o cen�rio n�o � t�o favor�vel quanto se esperava. Isso porque as taxas de imuniza��es, n�o s� no Brasil, mas em todo o mundo, ainda s�o muito baixas, o que proporciona maior dissemina��o da COVID-19.
“N�s temos in�meros pa�ses com baixa taxa de vacina��o, como o Brasil, que possui uma baixa ades�o do refor�o vacinal. Isso n�o coloca um cen�rio t�o favor�vel. Certamente n�o voltaremos �s situa��es que vivemos em 2020 e 2021, mas ainda estamos longe de atingir uma normalidade epidemiol�gica”, explicou o infectologista.