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Estado de Minas LATROC�NIOS E HOMIC�DIO

Pai, m�e e filho s�o presos, suspeitos de tr�s assassinatos

Umas das v�timas foi esquartejada. M�e e filho foram presos em Ituiutaba, no Tri�ngulo Mineiro; j� o pai foi encontrado em local de um dos crimes, em Goi�nia


28/01/2023 11:59 - atualizado 28/01/2023 12:53

viaturas da polícia em estrada de terra
As pris�es dos suspeitos e localiza��o dos corpos da idosa e de seu filho aconteceram ap�s trabalho conjunto entre as pol�cias civis de Minas Gerais (PCMG) e de Goi�s (PCGO) (foto: PCMG/Divulga��o)
Um casal e o filho deles, de 25 anos, est�o presos sob suspeita de praticarem tr�s assassinatos nos estados de Minas Gerais e Goi�s; duas das v�timas eram a tia e o primo da mulher, de 52 anos, e a outra v�tima, seria uma amiga dela de longa data.
 
Segundo informa��es divulgadas pela Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG), duas das v�timas teriam sido mortas ap�s altas doses de rem�dios controlados e a outra v�tima teria sido esganada e esquartejada. Ainda de acordo com a pol�cia, os presos confessaram os crimes praticados em Minas Gerais e G�ias.
 
As descobertas dos crimes come�aram quando m�e e filho foram presos em Ituiutaba, no Tri�ngulo Mineiro, na noite de quinta-feira (26/1), sob suspeita de participa��o nos crimes de latroc�nio e oculta��o de cad�ver do auditor fiscal Carlos Alberto Barbosa, de 64 anos, e da m�e dele, Sebastiana Aparecida Barbosa, de 85, que era cadeirante.
 
Os assassinatos da idosa e seu filho teriam ocorrido ap�s falsa visita dos suspeitos �s v�timas no apartamento delas, localizado no Centro de Goi�nia (GO), no dia 15 de janeiro. A mulher presa � sobrinha e prima das v�timas.
 
Um terceiro suspeito, de 59 anos, que seria marido da mulher e pai do jovem presos, foi detido dentro do apartamento das v�timas, na madrugada dessa sexta-feira (27/1).
 
Os tr�s assassinatos aconteceram em datas distintas. 

Mulher esganada e esquartejada

 
Algumas horas depois da terceira pris�o, na tarde de ontem (27/01), a Pol�cia Civil de Minas divulgou que uma moradora de Iturama foi esganada e esquartejada pelos tr�s suspeitos; a v�tima seria amiga de longa data da mulher j� presa.
 
Renata Ferreira Sampaio, de 50 anos, estava desaparecida desde outubro do ano passado, na cidade de Prata, no Tri�ngulo Mineiro, onde residia.
 
Ainda conforme a policia, Renata havia sa�do de Iturama para a cidade de Prata para visitar a amiga,  mas, no dia 16 de outubro, eles tiveram um suposto desentendimento e a v�tima teria sido esganada e esquartejada.

As partes do corpo de Renata teriam sido colocadas em sacos e jogados em uma �rea na zona rural entre Campina Verde e Iturama. Os restos mortais dela ainda n�o foram localizados.

Trabalho conjunto entre Minas e Goi�s 

 
A pris�o dos tr�s membros de uma mesma fam�lia – pai, m�e e filho – suspeitos do latroc�nio da idosa e do filho dela e do homic�dio da mulher  foi realizada por meio de um trabalho conjunto entre as pol�cias civis de Minas Gerais (PCMG) e de Goi�s (PCGO). 
 
“A PCMG identificou o corpo abandonado da mulher na cidade de Professor Jamil (GO) e localizou o corpo da segunda v�tima, queimado, na madrugada desta sexta-feira (27/1), em meio a um canavial na cidade de Ituiutaba, no Tri�ngulo Mineiro. A idosa teria sido morta na quarta-feira (25/1), em Goi�nia, e o filho, no dia 19 de janeiro, em Ituiutaba (MG)”, explicou a Pol�cia Civil de MG, por meio de nota.
 
Ap�s a localiza��o do primeiro corpo, a PCMG informou que, imediatamente iniciou-se troca de informa��o entre as pol�cias civis de Minas e Goi�s e tamb�m a Pol�cia Militar goiana, em conjunto com a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF).

Com os investigados, foram aprrendidos v�rios documentos e cart�es pertencentes � v�tima de 85 anos, al�m de diversos cart�es banc�rios e documentos pessoais do filho dela. 
 

Din�mica dos latroc�nios 

 
A Pol�cia Civil de Minas Gerais informou ainda sobre toda a din�mica dos dois latroc�nios. Confira a nota na �ntegra:
 
“Os tr�s relataram � pol�cia que planejaram de irem para a cidade de Goi�nia, saindo de Ituiutaba, para cometer o duplo latroc�nio contra m�e e filho, com a finalidade de roubar pertences de valores de ambos, assim como conseguirem a senha de acesso �s contas banc�rias das v�timas para realizar a subtra��o dos valores existentes.
 
Ainda segundo o relato dos investigados, estes teriam se alojado no apartamento das v�timas, em Goi�nia, e a partir de ent�o passaram a ministrar rem�dios para dop�-las, o que teriam conseguido j� no primeiro dia. Assim, eles for�aram o filho a fornecer suas senhas banc�rias, com o objetivo de levar a quantia de R$ 180 mil, mas a v�tima resistiu. Diante da resist�ncia, o trio resolveu levar todos os objetos e quantias em dinheiro que havia no apartamento, dentre joias, dinheiro, roupas e at� uma arma de fogo registrada.
 
Com os bens roubados, resolveram voltar para a cidade de Ituiutaba, trazendo tamb�m a v�tima de 63 anos com a finalidade de continuar extorquindo-a. Eles continuaram dopando na tentativa de conseguirem as senhas banc�rias. Enquanto isso, a mulher permaneceu no apartamento em Goi�nia, sob a vigia de um dos suspeitos.
 
J� na cidade de Ituiutaba, eram diariamente ministradas doses altas de medicamento controlado � v�tima, que passou a ficar desacordada por v�rias horas e, ap�s dois dias, morreu em fun��o da administra��o do rem�dio, sem ter fornecido suas senhas banc�rias. Diante da morte da v�tima, os suspeitos de 25 e 52 anos colocaram o corpo do homem em pneus e o queimaram em meio a uma planta��o de cana-de-a��car.
 
De volta a Goi�nia, os suspeitos deram a not�cia da morte do filho � mulher, mentindo que teria sido por problemas de sa�de. A idosa passou por grande sofrimento e, segundo narrativa dos investigados, estes passaram a administrar rem�dios ansiol�ticos a ela. Com a piora em seu estado de sa�de, a mulher morreu, na �ltima quarta-feira (25/1).
 
Os suspeito, ent�o, resolveram transportar a v�tima para a cidade de Ituiutaba, onde iriam queimar o corpo dela como fizeram com o do filho, entretanto, durante o trajeto sofreram um acidente e precisaram jogar o corpo em meio a um matagal para que n�o fossem surpreendidos pela pol�cia”.


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