
Ao Estado de Minas, o Hospital S�o Salvador, em Al�m Para�ba, local para onde 24 v�timas foram encaminhadas, informou que duas pessoas foram transferidas nesta quarta-feira (1º/2), sendo uma em estado grave e outra est�vel, e tr�s pacientes seguem internados na unidade. Ainda segundo o hospital, todos est�o est�veis e em observa��o. As idades dos pacientes n�o foram informadas.
Por meio de nota, a Prefeitura de Al�m Para�ba informou que o adolescente com quadro grave precisa de tratamento especializado em trauma. Com isso, a equipe da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital S�o Salvador apontou a necessidade de que a transfer�ncia fosse feita por helic�ptero em raz�o do risco de um transporte convencional em ambul�ncia.
J� na Casa de Caridade Leopoldinense, em Leopoldina, para onde cinco pessoas foram encaminhadas, duas pessoas seguem em observa��o no bloco p�s-cir�rgico - sendo um adulto e um menor de idade. Uma foi transferida para o Hospital S�o Paulo, em Muria�, na segunda-feira, outra foi encaminhada para o Hospital Ad�o Pereira Muniz, no Rio de Janeiro, e outra recebeu alta.
O �nibus que transportava 33 pessoas caiu de uma ponte de cerca de 10 metros de altura. O coletivo ficou com o teto virado para baixo. Tr�s adolescentes, dois de 15 e um de 13 anos, e um jovem de 18 anos, tiveram m�ltiplas les�es nos corpos em fun��o do trauma provocado pela batida e morreram.
Investiga��o
O motorista que dirigia o �nibus no momento do acidente afirmou, em depoimento � Pol�cia Civil nessa ter�a-feira (31/1), que perdeu o controle do ve�culo ap�s ver uma carreta que faria uma ultrapassagem incorreta.
De acordo com a PCMG, no in�cio do depoimento, o motorista, de 50 anos, afirmou que n�o se lembrava “muito bem” o ocorrido. No entanto, depois, ele disse ter tido a impress�o de ter visto uma carreta e entendido que ela faria uma ultrapassagem. O homem informou, ainda, que o outro motorista teria desistido da manobra, mas que por ter se assustado, acabou jogando o �nibus para o lado.
Os investigadores esclareceram que aguardam o resultado dos laudos periciais para determinar a din�mica da ocorr�ncia. Al�m do motorista, outras v�timas, que j� receberam alta do hospital, tamb�m foram ouvidas. “Outras oitivas ser�o realizadas no decorrer da apura��o”, informou a Pol�cia Civil.
Conforme a Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a empresa respons�vel pelo �nibus que transportava os atletas t�m habilita��o vigente para realizar transporte interestadual de passageiros, no modo fretamento. Al�m disso, o ve�culo, tinha licen�a de viagem v�lida para o trecho entre Duque de Caxias e Ubaporanga.
Relembre o caso
A comemora��o dos jogadores e da comiss�o t�cnica do Esporte Clube Vila Maria Helena, clube de futebol de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, foi interrompida por uma trag�dia que deixou quatro pessoas mortas. O acidente aconteceu por volta de 2h da madrugada, no KM-792 da BR-116, altura de Al�m para�ba, na Zona da mata mineira.
O grupo composto por atletas das equipes sub-14 e sub-18 voltava de Ubaporanga, na Regi�o do Vale do Rio Doce de Minas, onde participaram de um torneio de futebol. Na ocasi�o, os times ganharam as partidas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado para o resgate foi registrado por volta da 1h45. Assim que a guarni��o chegou ao local, se deparou com nove v�timas j� saindo do ve�culo por conta pr�pria.
“Com a chegada de mais recursos, as demais v�timas foram retiradas de dentro do �nibus, bem como do seu entorno. Algumas v�timas estavam em estado grave de sa�de, apresentando les�es severas e estado de consci�ncia rebaixado”, explicou o comandante do 7º Pelot�o Militar de Leopoldina, Tenente Guilherme Cantelle.
Assim que constataram o �bito dos quatro jovens, os militares acionaram a Pol�cia Civil. Uma das v�timas estava presa �s ferragens.
De acordo com a PCMG, os procedimentos de necropsia apontaram que a causa da morte foram m�ltiplas les�es nos corpos em fun��o do trauma provocado pela batida.
De acordo com a PCMG, os procedimentos de necropsia apontaram que a causa da morte foram m�ltiplas les�es nos corpos em fun��o do trauma provocado pela batida.