
A greve do metr� de Belo Horizonte j� chega ao seu oitavo dia e vai se estender, pelo menos, at� o pr�ximo s�bado (25/2). Em assembleia realizada pelo Sindicato dos Empregados em Transportes Metrovi�rios e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro), na manh� desta quarta-feira de cinzas (22/2), os trabalhadores decidiram manter o movimento paredista.
Deflagrada na �ltima quarta-feira (15/2) os metrovi�rios reivindicam que sejam realizadas reuni�es com o Governo Federal para tratar do futuro dos 1.600 empregados da Companhia Brasileira de Trens Urbanos em Minas Gerais (CBTU-MG). Uma nova assembleia foi marcada para o s�bado (25/2) �s 10h, na Esta��o Central.
Com o metr� em paralisa��o total h� mais de uma semana, a presidente do Sindimetro, Alda L�cia dos Santos, avalia o movimento como positivo. “Queremos saber o que vai ser feito com os trabalhadores. A empresa vai fazer um plano de demiss�o volunt�ria para os aposentados poderem sair? A empresa vai fazer uma transfer�ncia ou realoca��o para os empregados? A inten��o � ser ouvido e que o governo federal d� uma solu��o aos problemas dos metrovi�rios”, ressaltou.
A presidente do sindicato ainda afirma que a privatiza��o do modal gera uma inseguran�a nos trabalhadores, que temem as demiss�es com a automatiza��o de processos. “Sabemos que os usu�rios t�m muito a perder com essa greve, mas infelizmente vivemos um momento de inseguran�a. A gente pede desculpa aos usu�rios sabendo o quanto � dif�cil para eles, mas tamb�m � dif�cil para n�s”, disse Alda.
O metr� de BH foi leiloado no final do ano passado pelo valor de R$ 25.755.111, em lance �nico arrematado pela empresa paulista Comporte Participa��es S/A. A �ltima fase do processo � a assinatura do contrato com a concession�ria e a formaliza��o da entrega da administra��o do metr� est� prevista para o dia 2 de mar�o.
Caravana para Bras�lia
Os metrovi�rios est�o organizando uma caravana at� o Distrito Federal para reivindicar a negocia��o sobre os empregos. Tr�s �nibus devem levar os trabalhadores at� o Planalto Central na pr�xima segunda-feira (27/2).
Alda explica que o sindicato conseguiu v�rias promessas de reuni�es, mas oficialmente nada ocorreu at� o momento. A ideia � pressionar para que uma reuni�o pautada e com documenta��es oficiais ocorra.
“Queremos uma resposta. N�s fizemos concurso para entrar e queremos manter nosso cargo p�blico. Queremos uma resposta do governo sobre essa quest�o, sobre o futuro dos 1.600 empregados. A resposta est� em Bras�lia”, completa Alda.
*Estagi�rio sob supervis�o da editora Vera Schmitz
*Estagi�rio sob supervis�o da editora Vera Schmitz