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Estado de Minas Den�ncia

PC conclui que homem preso por acusa�ao de estupro n�o cometeu crime

Morador de Montes Claros foi detido em 9 de fevereiro, com base em den�ncia de mulher trans, que � influenciadora digital


04/03/2023 17:45 - atualizado 04/03/2023 19:50

Foto mostra delegacia
Delegacoia de plant�o de Montes Claros, para onde homem acusado de estupro foi levado (foto: Luiz Ribeirp/DA Press)

 

No dia 9 de fevereiro, um homem de 29 anos foi levado para a delegacia de plant�o da Pol�cia Civil de Montes Claros, no Norte de Minas, ap�s ser acusado por uma mulher trans, de 27, de estupro. O homem negou o crime, mas foi preso em flagrante com base no depoimento da  mulher trans. Nessa sexta-feira (3), a Pol�cia Civil anunciou a conclus�o do inqu�rito de que o suspeito n�o cometeu o estupro e pediu sua soltura.

 

A  mulher trans que acusou o homem � uma influenciadora digital com mais de 100 mil seguidores, moradora do Bairro Santo Ant�nio, perto da sa�da de Montes Claros para Juramento.

 

Na ocasi�o da den�ncia, ela disse que contratou em um estabelecimento comercial da cidade o servi�o de reparo da bomba de um aqu�rio, sendo atendida em domic�lio por um funcion�rio da empresa, por volta das 19h do dia 8 de fevereiro. 

 

A suposta v�tima contou que o funcion�rio da firma alegou que retornaria � sua casa no mesmo dia, e que, ao final do servi�o, o homem elogiou seu corpo, “causando-lhe constrangimento”. A mulher trans informou ainda que, ap�s comentar, foi “aconselhada” por uma amiga a filmar a nova visita combinada com o prestador de servi�os.

 

 

 

A mulher trans  disse aos policiais que, ao concluir o trabalho, na sa�da de sua resid�ncia, o suposto agressor teria puxado seus cabelos e a conduzido a uma sala, onde teria cometido o estupro.  “Ele apertou e puxou o meu cabelo, e ainda me agrediu com um tapa no rosto. Quando eu tentava sair, ele me puxava com viol�ncia extrema e me dizia que era aquilo que eu gostava”, disse a mulher, segundo divulgou a Pol�cia Civil, na ocasi�o. 

 

Na sexta-feira, a Pol�cia Civil divulgou que concluiu o inqu�rito aberto para apurar a den�ncia de “ato sexual mediante viol�ncia ou grave amea�a”,  feita pela mulher trans” e que n�o houve comprova��o de viol�ncia.

 

“ As provas colhidas no procedimento indica vers�o diversa da relatada pela v�tima quando denunciou o suspeito pelo crime de estupro”, diz a Pol�cia Civil, lembrando que “o conjunto probat�rio se baseia em provas testemunhais e periciais, inclusive,  an�lise t�cnica  do  v�deo que foi  apresentado pela denunciante."

 

No entanto, segundo o resultado da investiga��o,  a filmagem apresentada “n�o captou trechos de express�o de amea�a ou constrangimento, mas de consentimento”.

 

Ainda de acordo com o inqu�rito, o exame de corpo de delito mostrou que n�o houve les�o corporal “ou outro vest�gio indicativo de emprego de viol�ncia,  em raz�o da  aus�ncia de hematomas importantes”.

 

A delegada Karine Maia, respons�vel pela Delegacia Especial de Atendimento � Mulher de  Montes Claros, informou que “ap�s todas as dilig�ncias realizadas para esclarecer os fatos", entendeu pelo n�o indiciamento do suspeito e sugeriu ao Poder Judici�rio pela imediata soltura do preso.

 

A reportagem n�o conseguiu contato com o homem acusado pela mulher trans de cometer estupro e tamb�m n�o conseguiu contato com sua defesa. Al�m de ficar preso, ele teria perdido o emprego na empresa de presta��o de servi�os onde trabalhava.

 

 


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