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Estado de Minas JUIZ DE FORA

Mineira com doen�a rara � salva ao receber medula que veio da Inglaterra

Transplante foi realizado no Hospital Universit�rio da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF); paciente havia sido diagnosticada em 2018


14/03/2023 21:27 - atualizado 14/03/2023 23:10
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Raimunda Souza de Almeida Carmo, de 53 anos, começou a sentir fortes dores nas pernas, acreditando ser em função de trabalhar em pé boa parte do dia
Raimunda Souza de Almeida Carmo, de 53 anos, come�ou a sentir fortes dores nas pernas, acreditando ser em fun��o de trabalhar em p� durante boa parte do dia (foto: Arquivo pessoal)
Uma doa��o do banco internacional de medula, que veio da Inglaterra, garantiu a Raimunda Souza de Almeida Carmo, de 53 anos, a realiza��o de um transplante no Hospital Universit�rio da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF). Moradora de Andrel�ndia, no Sul de Minas, a paciente foi diagnosticada em 2018 com aplasia medular – doen�a da medula �ssea em que h� diminui��o da produ��o das c�lulas sangu�neas. 
 
Naquele ano, ela conta que come�ou a sentir fortes dores nas pernas, acreditando ser em fun��o de trabalhar em p� boa parte do dia, mas a� tamb�m surgiram manchas na pele, al�m da sensa��o de fraqueza. Ent�o, ela decidiu procurar ajuda na unidade hospitalar em Juiz de Fora. 

 
No in�cio do tratamento, ela recebia transfus�o e medicamentos duas vezes por semana. Por�m, por n�o querer mais “viver daquele jeito”, Raimunda decidiu fazer o transplante, “mesmo sendo arriscado e sabendo que poderia n�o sobreviver”. Antes de ser confirmada a compatibilidade do doador ingl�s, a equipe m�dica constatou que os irm�os dela n�o eram compat�veis, e n�o foi encontrada medula no banco nacional. 
 
“Fiquei muito feliz. Com muita f�, eu recebi essas c�lulas. Era muito arriscado. No entanto, eu falei que eu at� poderia morrer, mas seria lutando. Fiz o transplante, e logo minha medula ‘pegou’. Milagres acontecem”, relata.

Tratamento

 
Conforme o m�dico hematologista Abrah�o Hallack, a paciente iniciou o tratamento no Ambulat�rio de Aplasia de Medula. “O procedimento representa um passo importante para o in�cio de um programa de transplante de medula �ssea que utiliza doadores fora da fam�lia. Isso possibilita a expans�o do acesso a mais doadores, aumentando a oferta de tratamento para mais pessoas”, avalia. 
 
A medula foi trazida por um profissional de sa�de e com a intermedia��o do Registro Brasileiro de Doadores Volunt�rios de Medula �ssea (Redome). Criado em 1993 em S�o Paulo, o �rg�o mant�m um banco de dados de pessoas dispostas a doar medula para quem precisa de transplante. 

Desde 1998, o Redome, que pertence ao Minist�rio da Sa�de, � coordenado pelo Instituto Nacional de C�ncer Jos� Alencar Gomes da Silva (INCA), no Rio de Janeiro, e conta com mais de 5 milh�es de doadores cadastrados. Anualmente s�o inclu�dos mais de 300 mil novos doadores.


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