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Estado de Minas REAJUSTE SALARIAL

PBH: servidores entram em greve e protestam em frente � prefeitura

Categoria pede reajuste salarial maior do que o proposto pela prefeitura, que, segundo o sindicato, n�o cobre os preju�zos da infla��o


21/03/2023 14:12 - atualizado 21/03/2023 20:02

Servidores protestando
Servidores rejeitaram proposta original da prefeitura e marcaram nova assembleia para esta quarta-feira (22/3) (foto: Vanessa Alves/Sindibel)
Servidores da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) entraram em greve na manh� desta ter�a-feira (21/3), ap�s recusarem a proposta de reajuste salarial apresentada pelo munic�pio. A categoria ainda realizou um protesto em frente � prefeitura, no Centro, onde pediram um reajuste de 7,86%, retroativo a 1º de janeiro, ou de 11,4% em 1º de julho, ou de 13,93% em dezembro.

O movimento paredista havia sido aprovado em assembleia na quinta-feira (16/3), quando os servidores rejeitaram a proposta do prefeito Fuad Noman (PSD) por unanimidade. Originalmente a PBH queria um reajuste de 2,5% em junho a ser pago em agosto e 3,43% em novembro a ser quitado em dezembro.

Segundo o sindicato, a proposta n�o cobria os preju�zos associados � infla��o, como mostra um estudo do Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (DIEESE), que assessora os servidores.

No entanto, em reuni�o nessa segunda-feira (21/3), a prefeitura prop�s a antecipa��o do reajuste integral de 5,93% aos servidores a partir de junho. Devido � nova proposta, a assembleia-geral que estava marcada para quinta-feira foi antecipada pelo Sindicato dos Servidores e Empregados P�blicos de Belo Horizonte (Sindibel) para a manh� desta quarta (22/3).

O coordenador administrativo do Sindibel, Israel Arimar, explica que ainda n�o � poss�vel dizer qual o posicionamento dos servidores. “A greve j� havia sido aprovada para ser deflagrada hoje, mas antecipamos a assembleia para levar essa nova proposta para ser avaliada. Pelas redes sociais, tem gente que acha o suficiente, tem gente que acha que n�o, mas s� a assembleia vai dar defini��o”, disse.

Servi�os afetados

Os principais servi�os que podem ser afetados pelo movimento paredista s�o os prestados pela Secretaria Municipal de Sa�de (SMS). Por�m, os servi�os n�o foram completamente interrompidos, principalmente em unidades como as de Pronto Atendimento (UPA), o Hospital Odilon Behrens e o Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (SAMU).

“O pr�prio sindicato procura manter o efetivo suficiente para n�o prejudicar o atendimento, que � de urg�ncia e emerg�ncia. Agora no centro de sa�de, a gente tem uma varia��o de 80 a 90% de ades�o � paralisa��o", explicou Israel.
Em nota, a prefeitura ainda informou que a Secretaria Municipal de Sa�de (SMS) atua para garantir toda assist�ncia necess�ria no atendimento da popula��o. J� a Secretaria Municipal de Educa��o (SME) esclareceu que, em caso de preju�zo para os alunos em rela��o ao calend�rio escolar, os dias ser�o repostos conforme previsto em Lei.

Nessa segunda-feira (20/3), 13 unidades escolares da Secretaria Municipal de Educa��o (SME), de um total de 323, tamb�m haviam paralisado totalmente as aulas. Segundo a PBH, os dias perdidos ser�o repostos. O balan�o da ades�o � paralisa��o ainda ser� divulgado.

Proposta tem impacto de R$ 207 milh�es

Segundo a PBH, a nova proposta da prefeitura tem um impacto de R$ 207 milh�es nos cofres p�blicos, representando um aumento de R$ 83 milh�es em rela��o � proposta original. Segundo o prefeito Fuad, a prefeitura faz o que poss�vel para dar uma condi��o boa aos empregados.

“N�o podemos prometer uma coisa que n�o vamos cumprir. Ent�o � uma coisa de cada vez. Quem promete o imposs�vel � um grande mentiroso. Ent�o eu n�o posso chegar aqui e dizer que vou dar 50% de aumento, chegar em junho e eu n�o pagar. J� vimos isso acontecer em outras esferas de governo”, disse o prefeito Fuad Noman (PSD).

A nova proposta precisa ser aprovada pela categoria para que o projeto de lei seja encaminhado � C�mara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). O sindicato ainda se preocupa com futuras negocia��es em 2024 e pretende pedir alguma antecipa��o da prefeitura, j� que, por ser ano de elei��o, as propostas precisam ser aprovadas at� o dia 5 de abril.

*Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Thiago Prata


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