
Conforme o delegado Marlon Pacheco, titular da 3ª Delegacia de Fraudes, o esquema fraudulento durou cerca de dois anos, e os preju�zos individuais oscilam entre R$ 200 mil e R$ 3 milh�es. Somente em ve�culos de luxo apreendidos, o montante � de cerca de R$ 7 milh�es, aponta Pacheco.
“Parte das v�timas � de uma c�lula de uma igreja [evang�lica] e a outra � composta por pessoas da seguran�a p�blica em Minas. Embora n�o estivesse mais na corpora��o, havia uma confian�a. Ele vem de boa fam�lia, prestou concurso, frequentava a igreja e, at� ent�o, tinha uma reputa��o apresent�vel”, explica o delegado, destacando que ele fugiu para Portugal. “Faremos contato com a Pol�cia Federal e a Interpol para o cumprimento do mandado internacional de pris�o”, completa.
A empresa do investigado estava sediada em um condom�nio de luxo no Bairro Castelo, na capital. A promessa era de que o dinheiro seria investido em c�mbio e a��es. Conforme o delegado, outras pessoas s�o investigadas, pois, pelo tamanho do golpe, � imposs�vel que apenas o ex-policial tenha concretizado todas as opera��es. Estelionato, associa��o criminosa e lavagem de dinheiro integram o rol de crimes.
“Uma parte da c�lula fazia uma movimenta��o aparente, e a outra entrava com o dinheiro para sustentar o in�cio da pir�mide. Nem todas as pessoas que participaram s�o v�timas, pois os valores investidos s�o altos, e elas n�o tiveram nenhum preju�zo. Muitas tiveram lucros fora do comum com os investimentos”, explica.