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Estado de Minas REAJUSTE

Popula��o reclama do aumento das passagens de �nibus em BH

Usu�rios consideram o novo valor absurdo, apontam defici�ncias no transporte e buscam alternativas


23/04/2023 11:59 - atualizado 23/04/2023 12:46

Entrada da Estação do Move, com o novo valor da passagem
Usu�rios do transporte coletivo consideram o aumento de 33,3% alto demais (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA. Press)
O primeiro dia de passagem de �nibus mais cara em Belo Horizonte come�a com reclama��es de passageiros. Neste domingo (23/4), o transporte coletivo na capital passou de R$ 4,50 para R$ 6 e provocou discuss�o nos pontos de �nibus e com�rcios do centro de BH.

 

 Passageiros consideram o aumento de 33,3% alto demais e apontam problemas no servi�o, com ve�culos lotados e longa espera nos pontos. As estudantes Livia Moreira, de 16 anos, e L�via Raflchy, de 17, reclamam do aumento que consideram absurdo. 


“Pagar R$ 12 para estudar todos os dias.” Elas est�o preocupadas com o custo de transporte a ser pago pelos pais. “Estamos tentando uma vaga de Jovem Aprendiz, mas est� bem dif�cil”, desabafa uma delas. 
 
As estudantes Livia Moreira e Lívia Raflchy
As estudantes Livia Moreira e L�via Raflchy consideram o aumento da passagem absurdo e pretendem participar de manifesta��o (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA. Press)
 

Raflchy, mora no Bairro Ouro Minas, Regi�o Nordeste da capital e diz que estuda no bairro. Mas, como faz curso no centro, precisa se deslocar nos dias de semana. “Os �nibus est�o sempre lotados, a gente vai em p�”, reclama. Moreira, � moradora de Santa Luzia, na Grande BH, estuda no centro e diz que n�o tem outra alternativa. “N�o posso vir de l� a p�.” 

As duas dizem que pretendem participar de manifesta��o contra o aumento, marcada para esta semana. “� um absurdo esse valor. Quando era R$ 4,50 j� estava ruim”, ressalta Raflchy. 
 

O auxiliar de loja, Ricardo Soares, de 22 anos, � outro que reclama do novo valor da passagem. Ele mora no Bairro Santa M�nica, trabalha no centro e pega duas condu��es diariamente.  
 
O auxiliar de loja Ricardo Soares
O auxiliar de loja Ricardo Soares considera o servi�o prec�rio e tamb�m reclama do novo valor (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA. Press)
 

“Acho esquisito esse aumento. Domingo � um dia muito ruim para vir trabalhar. Os �nibus demoram muito, o servi�o � prec�rio. N�o faz sentido. Pegamos �nibus lotados, demoramos muito para ir de um lugar para outro”, critica. 

Passeio em fam�lia mais caro e alternativas


O coordenador de campo Leandro Nunes, de 37 anos, e a esposa Val�ria Soares, manicure de 37 anos, resolveram aproveitar o domingo para passear com os filhos Pedro e Nicole. A divers�o em fam�lia, por�m, ficou mais cara. Eles moram no Bairro Vista do Sol, Regi�o Nordeste da capital e estavam a caminho da Feira Hippie e do Parque Municipal. S� de passagem, o casal vai desembolsar R$ 36. “N�o vamos gastar menos de R$ 150 hoje. J� impacta bastante no or�amento”, diz Nunes. 
 
Ele acredita que, com o aumento da passagem, pode ser mais vantajoso para a fam�lia usar o servi�o de transporte por aplicativo. “Vamos ter essa alternativa, dependendo do deslocamento. Vai acabar compensando mais. A passagem, al�m de ser cara, n�o condiz com a condi��o dos �nibus, que � prec�ria. Ficamos, �s vezes, 40 minutos, uma hora esperando uma condu��o”, explica. 

Aos domingos, por exemplo, os �nibus passam uma vez a cada hora no bairro em que a fam�lia mora. 
 
O coordenador de campo Leandro Nunes a esposa Valéria Soares e os filhos Pedro e Nicole
O passeio da fam�lia Nunes ficou mais caro neste domingo. S� de passagem, eles gastaram R$ 36 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA. Press)


O coordenador de campo destaca que vai ficar mais dif�cil, para quem est� desempregado, conseguir trabalho. “O custo com transporte vai ser maior. Dependendo da quantidade de �nibus que o funcion�rio precisar pegar, vai ser dif�cil ser contratado.”

Por ser aut�noma, a esposa diz que vai precisar arcar com os custos de deslocamento. “Para mim n�o vai afetar tanto porque eu trabalho em casa.” 

A cuidadora Camila Rodrigues, de 28 anos, estava no ponto, saindo do trabalho e esperando o �nibus para voltar para casa. Para ela, o aumento � terr�vel. “A passagem aumenta, mas a gente n�o tem qualidade e conforto nos �nibus. Acho um pre�o abusivo. Algumas pessoas pegam mais de um �nibus e dependendo, �s vezes, o dia de trabalho delas nem vai compensar, pelo valor que v�o pagar de passagem.”
 
A cuidadora Camila Rodrigues
A cuidadora Camila Rodrigues faz uma parte do trajeto a p� para evitar pegar mais de uma condu��o (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA. Press)
 

Ela mora no Bairro S�o Gabriel, Regi�o Nordeste, e trabalha no Bairro de Lourdes, Regi�o Centro-Sul de BH e conta que j� faz uma parte do trajeto a p�, para evitar pegar mais de um �nibus. “Agora, com esse aumento � que vou continuar fazendo isso mesmo. Vou fazer uma boa caminhada’, brinca.   


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