
A m�e da menina contou � Pol�cia Militar que, na noite desse s�bado, estava em uma festa com o marido; em certo momento o casal teria discutido, e o homem, ido para casa, mas ela continuou no evento.
Por volta das 5h da manh�, ela chegou na resid�ncia e pediu ao companheiro para abrir o port�o, mas ele se negou.
Por volta das 5h da manh�, ela chegou na resid�ncia e pediu ao companheiro para abrir o port�o, mas ele se negou.
Depois de insistir, a filha da mulher foi at� o port�o. Assim que se encontrou com a m�e, a menina contou que, enquanto dormia, o padrasto deitou em cima dela, passou a m�o nas suas partes �ntimas, puxou seu cabelo, tentou beij�-la e passou o p�nis pelo seu corpo.
Ainda de acordo com a m�e da crian�a, ela questionou o companheiro, que negou tudo. Eles come�aram a discutir e, enquanto estava no banheiro, o homem entrou no c�modo, urinou nela e a xingou com diversos palavr�es.
Assustada, a mulher fugiu de sua casa com os filhos - a menina de 11 anos e um menino, que n�o teve a idade revelada. Na casa de seus pais, ela conseguiu acionar a pol�cia.
O homem foi preso em flagrante, dentro de casa. Ele estava deitado na cama do casal, quando foi abordado.
Abusos constantes
Durante entrevista especializada, com a presen�a da m�e, a garota voltou a contar tudo o que havia dito mais cedo. Al�m disso, ela afirmou que o padrasto tinha o costume de bater em suas n�degas, “como forma de carinho”.
A m�e da menina confirmou sobre os tapas, e afirmou que j� havia advertido o companheiro sobre o ato. O caso est� sendo investigado pela Pol�cia Civil.
Aumento de casos
De acordo com os dados abertos da Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica de Minas Gerais (Sejusp-MG), em Betim, at� mar�o deste ano j� foram registrados 21 ocorr�ncias de estupro de vulner�vel consumado, o que representa um aumento de 110%, quando comparados aos do mesmo per�odo do ano passado.
Conforme o C�digo Penal Brasileiro, estupro de vulner�vel � tipificado quando o crime � praticado contra menor de idade, quando a v�tima n�o possui nem tem o necess�rio discernimento para a pr�tica do ato, devido a enfermidade ou defici�ncia mental, ou que por algum motivo n�o possa se defender.
Caso o estupro seja praticado contra menor que tenha entre 14 e 18 anos, h� aumento na pena do criminoso, que pode ir de oito a 14 anos de reclus�o. A mesma pena � aplicada caso o crime resulte em les�o corporal grave. Em caso do resultado ser morte, a pena � de 12 a 30 anos.