
Conforme a acusa��o, o rapaz, portando um canivete, teria levado um aparelho celular, uma carteira contendo R$ 30 e documentos. Ele ficou dois dias preso no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), no munic�pio. Desde ent�o, ele responde o processo em liberdade e trava uma batalha na Justi�a para comprovar que sequer estava naquele bairro no dia do crime.
“Falaram que foi um negro”
Em entrevista � TV Alterosa, Rafael diz que quer “apenas justi�a”. “Caso n�o fosse minha m�e, eu estaria preso at� hoje. Ela conseguiu reunir todas as provas e imagens das c�meras”. Nesse sentido, comprovantes de compras e pagamentos mostram que o jovem estaria em outro bairro, na regi�o Central da cidade.
“Mas Deus sabe de tudo. Falaram que foi um negro. Mostraram minha foto para a v�tima e n�o mostraram outras pessoas. (...). Muita gente que est� presa � inocente. Hoje, eu acredito. Como erraram comigo, podem ter errado com outras pessoas”, completa.
Tamb�m � reportagem, o advogado de defesa, Carlos Mattos, criticou a condu��o do caso. “O reconhecimento pela v�tima, logo no in�cio, j� se deu de maneira errada, sendo feito por foto. Hoje, a gente tem todos os elementos probat�rios favor�veis ao Rafael, com filmagens que mostram todo o caminho no dia que aconteceu o crime, provando que ele n�o � o autor”, afirma.
A TV Alterosa entrou em contato com a Justi�a e o Minist�rio P�blico, mas n�o houve retorno at� a veicula��o da reportagem.